19 | Nu e confuso

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"Eu sei que tudo que ele toca morre

e ainda assim

deixei que ele me tocasse"

- Soffocato, Low Poet.

• Lembrando que Crossroad é uma obra +18. Portanto, se você não se sente confortável com esse tipo de conteúdo, sugiro que pule esse capítulo.

- Eu quero você - repeti.

Ele se apoiou no balcão da cozinha, que servia, também, como uma divisória entre a sala e cozinha.

- É claro que você quer.

Ri.

Deus, ele era tão convencido.

E, em um estalar de dedos, toda a sua tensão havia sumido. Eu poderia jurar de pés juntos que ele era bipolar, mas, eu sabia que a minha decisão, de ter vindo aqui e dito em voz alta que o queria, tinha uma parcela de culpa nessa sua mudança de humor repentina.

Ou, ele era só bipolar mesmo.

- Você não parecia ter tenta certeza há alguns minutos atrás - zombei.

Ele revirou os olhos, rindo.

- É, acontece.

Me aproximei devagar.

- Se eu te conhecesse bem, diria que estava com ciúmes.

Ele apertou os olhos em minha direção, acompanhando meus passos felinos e achando graça do meu sorriso sedutor fajuto.

- Se você me conhecesse bem, Alyssa, você não estaria aqui agora.

- Acho que eu vou ter que arriscar, então - apoiei meu corpo no seu quando me aproximei o bastante. - Quem não arrisca, não petisca.

Ele riu, deixando de apertar o mármore da bancada com as mãos para abraçar minha cintura.

- Essa frase é um pouquinho velha, não acha? - Suas íris brilhavam em descontração.

Dei de ombros, assumindo um semblante sério e levando o moreno a fazer o mesmo.

- Eu quero você - sussurrei, de novo.

- Eu sei - ele sussurrou de volta, os lábios curvados em um sorriso discreto.

Empurrei seu ombro, rindo e, antes que eu me afastasse, ele pôs sua mão sobre a minha e voltou a falar:

- Eu quero você - seu polegar acariciou minha mão. - Eu quero mesmo, mas...

Avancei, o calando com a minha boca.

Nada de "mas". Sempre tinha um porém e, inferno, eu o queria e ele a mim. Dane-se os poréns.

Hunter não demorou mais de um segundo para corresponder ao beijo, invertendo nossas posições e me colocando sobre o balcão de mármore, ficando, assim, entre as minhas pernas. Passei minhas pernas envolta da sua cintura. Coms o pé em suas nádegas, o puxei para mim enquanto minhas mãos procuravam os botões da sua calça.

- É alguma fantasia sua transar numa cozinha? - Ele falou entre beijos, ofegante.

O calei outra vez, o puxando pela gola da camiseta e trazendo-o para mim. Suas mãos desenharam meu corpo e, ao chegarem na barra da minha camiseta, tiraram a peça de roupa e a jogaram para longe. Ele piscou, sorrindo de forma sacana e umedecendo os lábios.

Crossroad (EM REVISÃO) Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz