Capítulo 3

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Estávamos minha prima e eu, sentadas enquanto ela servia a lasanha que acabara de tirar do micro-ondas, não existe nada melhor que chegar no conforto do seu lar e poder comer, se sentir verdadeiramente bem consigo mesmo e com as pessoas ao seu red...

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Estávamos minha prima e eu, sentadas enquanto ela servia a lasanha que acabara de tirar do micro-ondas, não existe nada melhor que chegar no conforto do seu lar e poder comer, se sentir verdadeiramente bem consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor e saber que ali sim é o seu lugar.
A caminhada nunca é ou será fácil, não se engane, mas sem dor não à cura, sem choro não à sorriso e sem tempestade não tem o arco íris. Eu acho que morrerei e não agradecerei o suficiente a minha tia, a minha mãe que cuidou de mim e me deu um irmão, aquele que eu sempre quis. Eu fato de ser adotada me diz que o mundo tem salvação, e que no momento em que pensei que não poderia ser salva Deus foi lá e me mostrou que eu estava errada, ele mostrou que uma criança não pode sofrer por erros dos malditos pais, e o pior é que isso é o que mais está acontecendo; crianças pagando pelos malditos pecados daqueles que tem que protege-los.

Eu observo minha prima enquanto ela come um pedaço chocolate a cada três garfadas da massa em seu prato, ontem mesmo estava dizendo que iria começar a fazer dieta, não tem sentido, mas tá tudo bem também, nada precisa fazer sentido, só acontecer e isso e mais que suficiente.

- Tia Aurora me ligou. Esqueci de te falar. - Digo levantar e me encaminhar para a pia onde lavo a mãos, ligo o fogão para esquentar o arroz e quero ri do ciúmes explícito em sua cara.

- E porque ela ligou pra você e não para mim? - Leva ambas as mãos a cintura emburrada, nem parece uma mulher de vinte e seis anos.

- E eu que sei? Ela falou que só anda caindo na caixa postal. - Dou de ombros querendo me livrar desse olhar fulminante que ela me lança.

Oxente, mas é cada ciúmes que sei não viu.

Esticando meu braço, pegando o celular que começa a tocar, o nome Alberto brilha na tela e eu não escondo sorriso. Me afasto da minha prima e quando estou longe o suficiente atendo-o levando o aparelho a orelha.

- Ora, ora se não é o senhor TI me ligando. - Brinco apressando os passos e entrando no quarto.

- Olá senhorita secretaria.

DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]Where stories live. Discover now