Capítulo 27

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Nós ficamos grudadas até que alguém bateu a porta com impaciência

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Nós ficamos grudadas até que alguém bateu a porta com impaciência.
Saltei da cama, limpei os vestígios das lágrimas e fui abrir a porta enquanto Mariana tentava se recompor, a história é linda e inacreditável, parece coisa de livros e filmes.

Depois do sofrimento enfim as coisas estão indo para os seus devidos lugares e eles terão o que merecem, paz e felicidade.

Vinícius está escorado na parede ao lado quando abro. Preciso salientar que o grandão também não vai muito com a minha cara desde o dia em que ligou para o meu celular louco e muito puto após Mariana ter saído de sua casa sem avisar, ainda não sai da minha cabeça que ele fez questão de transar com ela na sala para me mostrar que ele não é como todos os outros.

Lembro de como eu gritei no telefone que ela não repetia foda e era para ele deixá-la em paz. O que eu podia fazer? Pensei que era outro Rone da vida querendo importunar.

— Mari, é para você. — Digo ao voltar para onde estava — É o brucutu gigante. — Acrescento, um pouco mais alto para ele ouvir, então ouço seus passos se distanciando, pisando duro.

Dou risada

— Você é idiota — ri baixo — Amanhã temos uma conversa marcada com a  assistente social para o caso de Jordan, eles querem alegar procurar parentes dele.

— Que idiotas. — Grunho —  Onde irão procurá-los pelo amor de Deus?

— No inferno. Que é lá que merecem estar se sabem da existência dele e nunca vieram buscá-lo para lhe dá uma vida melhor.

Levanta. A carinha cansada denotando o quanto ela quer que tudo isso termine.

— Você quer quer ter a sua família não é? — Pergunto, presenciado o brilho em seu olhar predominar.

— Eu tenho uma família Deise...

— Ah, você entende. — Me viro para engolir seco — Eu falo da sua casa, marido e filhos... — A voz embarga e, em vão, tento disfarçar.

Ela terá sua própria família. É lindo vê que conseguiu. E, independente de estar triste porque sei que cedo ou tarde irá embora estou feliz também, porque ela aparenta está bem.

— Eu não queria Deise, acredite em mim, nunca quis a figura de um homem na minha vida, um homem que poderia ser como o que me fez. — Se refere ao pai —  Tudo começou com a porra de sexo sem compromisso, o famoso casual. Então sem ter pra onde correr eu me vi apaixonada por Vinícius, pela graciosidade de sua filha, pelo seu jeito brucutu — Rimos — Porém um momento achei que não fazia parte daquilo e quis fugir, me sentia mal por achar que estava me entrando onde não me cabia. Vinícius veio me mostrando que eu já fazia parte de tudo, me tomou com força e... Enfim, eu o amo e amo a vida que quero ter com ele. Prendendo ter mais filhos, ter a nossa casa, abrir o sex shop e ter o meu dinheiro... Viver tranquila.

DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt