Capítulo 30

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Encaro o homem a minha frente

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Encaro o homem a minha frente. Ele é lindo e eu não me canso de falar isso, não em voz alta. Tento e evitar o máximo possível a fascinação pela beleza de Anderson, contudo não obtenho muito êxito, ainda mas quando ele se veste de uma maneira que o deixa delicioso, primeiros botões abertos, mangas da blusa dobradas, óculos escuro na camisa e os malditos cordões no pescoço, enfim, ele é uma perdição mas não é bom em fazer piada.

Só pode está brincando comigo. Agora que esclarecemos tudo não tem outra explicação.

— Esse é um tipo de brincadeira que não tem a mínima graça. — Digo séria.

Anderson se põe de pé, faço o mesmo. Caminho até onde pus a minha bolsa e a pego disposta a sair e iniciar o meu trabalho

— Eu nunca brincaria com uma coisa dessas. Amanda é a mãe do meu filho, a mulher cujo protejo também.

Fecho os olhos e respiro fundo.

Eu me mantive calma até aqui, e pretendo continuar tentando. Escondo a minhas emoções e expresso o olhar mais falso que consigo.

— Então você está me dizendo que o meu namorado é pai do filho da mulher que o quer dentro de sua calcinha? Deixe-me vê se entendi, é isso mesmo?

— Ela não me quer dentro da... Calcinha, enlouqueceu? — Indaga se virando. Ele vai até a mesa de bebidas, pesca o litro e se serve uma dose. — Amanda e eu nunca tivemos qualquer envolvimento Deise, e nunca teremos.

— Não é isso que ela pensa. — Desdenho caminhando até a saída.

— Onde você vai? Não vê que está sendo infantil?

Eu paro.

— Está enganado. Eu não estou. — Abro a porta — Fiquei e ouvi a explicação sobre o garoto sem ao menos fazer um escândalo que é o que você esperava, acredito. Mas não vou continuar aqui a conversar com você, cada vez que você abrir a merda da boca para falar sobre aquela mulher eu vou querer matá-lo. Então estou indo para o meu andar, esfriar a cabeça e pensar com clareza no outro lado, o do Colin, não o lado que ela quer você em cima dela.

Fica quieto durante alguns segundos então murmura um "certo", vacilante e eu saio da sua sala batendo a porta com um pouco de força. Maldita vaca esnobe.

— Não acredito que aquele mulher de nariz em pé e olhar esnobe é mãe daquele garotinho.

Sussurro ao caminhar até o elevador.

As vezes eu me questiono se tudo não está complicado por minha culpa. Resolvi mudar um hábito de anos e que sempre deu certo para entrar em algo que eu não tenho certeza. Porra! Agora aparece filho, amiga... E amanhã o que será? Uma ex descontrolada que me seguirá e ameaçara para afartar-me do seu ex?

Reviro os olhos diante do pensamento. Eu sinceramente não divido de porra nenhuma.

Abrir a porta da minha sala, ficando totalmente surpresa ao encontrar Marcelo sentado na minha poltrona.

DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]Where stories live. Discover now