DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]

Capítulo 19.

Leram o capítulo 18?

Dêem uma olhadinha porque pelo que percebi nem todos viram, eu acho.

Hoje o clima está bem mais frio que os últimos dias, propício para dormir até mais tarde,  tomar aquele indispensável chocolate quente e assistir uma comédia romântica, mas, como tenho que trabalhar para viver me pus de pé as cinco e meia da manhã e tomei um  banho quente.

Assim que fiquei devidamente pronta, joguei o sobretudo por sobre os ombros e sair de casa com a minha prima. O caminho até o colégio foi feito a base de conversa sobre o sex shop e uma possível sociedade entre nós. Mariana sempre trabalhou para ser independente e ter seu próprio negócio, a vida de educadores não é simples e todo o dinheiro que ela ganha investe com força. Admiro sua garra, contudo ainda não é o suficiente e com o que sobrará na minha conta, metade investirem com ela.

Eu não sou o tipo de pessoa que esbanja, Mariana também não e o fato de ter uma casa própria também ajuda bastante. Não é grande, mas estamos bem e é isso que importa. Dividimos as contas e isso nós faz ter chance de guardar uma grana, tudo que quisermos fazer em casa falamos com a outra, tem funcionado bem até agora.

Enfim, já é quase hora do almoço e eu mal vi o meu chefe desde que cheguei. Preciso confessar que vários pensamentos rodaram a minha cabeça sobre o que diabos ele fez com a minha calcinha. Guardou juntamente com muitas outras a qual já pegou de outras mulheres? Será que tem uma gaveta justamente para isso? A colocou debaixo do travesseiro?
Eu não me considero uma pessoa muito normal. É errado eu dizer que estou imaginando ele tirando o pau para fora enquanto, com uma mão, leva a calcinha ao nariz e inspira, ao mesmo tempo que se masturba? Consigo até visualizar o porra esbranquiçada escorrendo pelo cumprimento grosso e rosado. É muito testosterona Jesus!

Passo a língua sobre os lábios secos.

— Assim fica difícil Deise.

Sobressalto a cadeira, levando a mão direita ao peito sentido os batimentos descontrolados ao ouvir a voz grossa e baixa.

— Porra, me assustou!

Lanço-lhe um olhar enviesado me acalmando aos poucos.

— Me desculpe mas é que essa sua boca... — Aproxima da minha mesa, apoiando as duas mãos, espalmadas, sobre ela.

— Sabia que posso te acusar de assédio?

Arco a sobrancelha em desafio. Ele bufa.

— Estou ciente, entretanto não faço nada contra a sua vontade e que a deixe constrangida. — ele não se intimida — Muito pelo contrário, você gosta, mas, — Volta a posição inicial. — Estamos na empresa.

Sorrio de lado.

Não posso negar.

Essa coisa toda que estamos tendo é divertida e excitante, eu gosto.
Gosto porque ele me deixa acesa e  cada vez que o vejo não consigo pensar em nada que não seja sexo, eu acho que é normal, nunca ouvi dizer que alguém morreu ou ficou louco por excesso, se é que me entende.