Capítulo 32

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— O que merda você tem na cabeça? Me diz Amanda! O que ganhou com essa droga?

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— O que merda você tem na cabeça? Me diz Amanda! O que ganhou com essa droga?

Questiono ao voltar só meu estado e excitação e bater a porta com força.

— Não sei do que está falando. — O cinismo com que ela fala ao por a taça no móvel e impressionante.

— Deise propôs a merda do jantar e mesmo relutante eu aceitei. — Aponto o dedo em seu rosto — Você não tem a merda do direito de sair falando coisas do meu passado. Coisas que aconteceram há mais de dez anos atrás quando era a porra de um jovem inconsequente.

— Eu só queria engatar uma conversa, e nada melhor do que falar sobre você Anderson.

Ri desacreditado. Segurando o cabelo com força.

— Você é a mãe do meu filho e consequentemente minha amiga. Cuido de vocês e sempre cuidarei mas nunca, ouviu bem, nunca mais faça isso ou o nosso único contato será para falar sobre o Colin. — aviso entre dentes — Você foi odiosa. Pude perceber o que estava tentando fazer ali naquela mesa. Você não teve respeito pelo seu filho Amanda, não respeitou ninguém.

Balanço a cabeça decepcionado.

— Foi para isso que mandou eu vir? — Observo seus olhos lacrimejarem — Para me tratar assim por essa... Mulher? Que tipo é aquela? Se acha superior, conheco bem... Você sempre enfatizou que éramos a sua família.

— E vocês são.

— Não é o que parece. É só aquela mulher entrar na sua frente que você entra em uma espécie de encantamento idiota.

— Já chega! — Meu punho fechando se choca com a estante, fazendo assim ela sobressaltar no lugar e se calar. — Se falar mais alguma coisa sobre a minha namorada, que eu nem sei se tenho mais, garanto que a farei se arrepender.

— Está me ameaçando? — Inquere descrente. — É isso mesmo, Anderson? Ela está luddriando você, como não percebe.

— Estou apenas avisando. Isso era a última coisa que eu pensei uma dia fazer com você. — Abri a porta outra vez. — Você ultrapassou uma linha hoje, e isso não se faz com ninguém sem permissão Amanda, espero que repense sobre o que ouve aqui.

— Está me expulsando?

— Não. Só quero ficar sozinho e perguntar se posso dormir com o meu filho hoje.

Não me respondeu. Apenas deu meia volta e se dirigiu a sala de jantar outra vez. Colin estava dormindo com a cabeça deitada na mesa quando entrei no local.

— Boa noite filho. Mamãe ama você. — Sussurrou ao plantar um beijo em sua bochecha, ela resmungou.

Ela não se despediu quando foi embora, tampouco me olhou nos olhos.

Eu não sabia o que pensar.

Foram anos e anos de amizade. Quebrando qualquer verdade de que não existe amizade entre homem e mulher. Sempre a tratei com carinho e respeito, e nunca a vi além disso.
As acusações de Deise martelan em minha mente de forma agonizante.
Ao contrário do que todos pensam nunca ouve nada entre nós e não haverá, nunca.

DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]Where stories live. Discover now