18. Futuro

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5 anos depois...

Raios solares invadem o quarto enquanto eu tomo coragem para abrir os olhos. Eu estava deitada de bruços e com frio na costas, isso estava me causando um certo desconforto.

Levanto a cabeça levemente abrindo um olho e vendo meu antigo/recém marido me observando de modo sereno.

Era impossível não sorrir se lembrando da noite passada.

Ele passava a mão livre suavemente pela minhas costas, onde eu estava sentindo frio, já que o lençol apenas cobria da minha cintura para baixo. Peeta estava do mesmo modo.

— Bom dia, meu amor. — Ele disse com sua voz rouca e deliciosa que me causava arrepios apenas por ouvi-la.

— Bom dia, bebê. — Respondi, sorrindo, passando a mão por seus cachos loiros que caíam sobre a testa.

Ele estava sorrindo tão lindamente que parecia um anjo, só faltava as asas.

Ele me beijou suavemente, mas quando eu iria aprofundar o beijo, ele se afastou, fazendo-me grunhir em desaprovação.

— Melhor levantar e se vestir, sunshine. — Ele disse. — Já que os meninos estão chegando para comemorar o aniversário deles. — Lembrou.

Nossos filhos, Charlie e Ryan, completariam 4 anos hoje. Estavam na casa de Joana e Gale, que estavam morando juntos a pouco tempo e eram os padrinhos das crianças.

Estavam ansiosos por esse dia e, como um dos presentes, faríamos uma festa surpresa. Chegamos até a adiantar alguma coisas quando eles partiram pela tarde de ontem, mas Peeta tem a incrível mania de me provocar até em momentos ingênuos.

Corri para o banheiro, ligando o chuveiro assim que me posicionei debaixo dele.
Peeta apareceu um tempo depois, para "adiantarmos" o banho e preparar tudo.
Quando finalmente descemos, ajudo Peeta com os ingredientes do bolo dos meninos, antes de me entregar totalmente à decoração. Como Joana estava com eles e Delly estava viajando, eu me dispus a fazer tudo sozinha o aniversário com o tema Liga da Justiça, que os meninos amavam.

Faltava apenas alguns detalhes para concluir, antes que um toque me atrapalhe nas tarefas.
Meu celular que tocava na mesa diante de mim. Visualizei o nome de Gale antes de atender.

— Bom dia! — Cumprimentei, mas era Joana do outro lado da linha.

— Pelo amor de Deus, Charlie, coloque essa roupa logo — Ela dizia, implorando. Só pude ouvir meu filho responder:

— "Maisi" eu não "quelu" "madinha". — Eu dei risada, enquanto Joana implorava:
— Katniss pelo amor dos meus machados, manda esse moleque colocar a droga da roupa do Superman? Olha, você acertou no nome, ele é tão teimoso quanto seu pai e... NÃO, GALE... — Ela mediu as palavras, o que me fez rir mais ainda e ver que ela estava realmente cumprindo sua promessa de não falar palavrões perto dos meninos — NÃO DÊ CHOCOLATE PRA ELE, ELE VAI SAIR PULANDO FEITO UM LOUCO E NÃO VAI SOSSEGAR, AAARRRG!

— Calmaaaaaa, Joana! — Eu prolonguei a palavra para que ela dê atenção a mim. — Passe para ele, vou resolver.

Eu ouvi um barulho e Gale gritar "ai!" enquanto eu esperava meu filho dizer alguma coisa.

— Filho?

— "Mamai"?

— Oi bebê, estou aqui, pode falar o que está acontecendo. — Não "quelu" colocar a "brusa" do Superman.

— E por que não, bebê?

— "Mamai" eu não sou "maisi" um bebê — Eu sorri, imaginando a carinha dele ao falar isso — e a do Flash é "maisi" legal, "mamai", "maisi" a "madinha" não deixa eu colocar.

Jogos Vorazes: O DespertarDonde viven las historias. Descúbrelo ahora