Capítulo 15 - Sam

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Acabámos de comer.

- Desejam alguma coisa para sobremesa? – pergunta-nos o empregado de mesa?

Desta vez, Star responde primeiro.

- Sim, fazem crepes?
- Sim como deseja o seu crepe?
- Barrado com chocolate e uma bola de gelado de morango.
- Eu quero um gelado de chocolate. – pede Kitty.
- Eu vou querer o mesmo que ela. – aponto para a Star indicando ao empregado de mesa.
- É só? – pergunta o funcionário.
- Queremos 3 cafés. – pede o meu pai.

O empregado vai embora com os pedidos.

- Porque estás a comer tudo igual a mim? – pergunta-me Star.
- Apenas porque ... apetece-me o mesmo que tu. – digo.
- Claramente. – diz revirando os olhos.

Acabamos de comer eu o palco de espetáculos ilumina-se. Alguém sob ao palco.

- Boa noite. Estão-se a divertir?
- Hoje é uma noite de diversão e karaoke. Podem inscrever-se para cantar nesta folha.

Levantam-se algumas pessoas e assinam a folha.

- Sabias que ia haver isto? – pergunta Kitty a Star.
- Não sabia de todo, mas pode ser divertido.
- Vamos dançar para ali. – diz apontando para um sítio com algumas pessoas a dançar.
- Oh, eu não danço Kitty.
- Toda a gente dança Star, vai lá dançar com ela. – digo.
- Sim Star, por favor. - pede Kitty.
- Está bem, mas só um bocadinho. – aceita Star
- Sim, só um bocadinho. – diz Kitty

Elas estão-se a divertir imenso. A Star dança tão bem, os movimentos dela são suaves, mas feitos na perfeição. Ela é diferente, não se atira aos meus pés como todas as outras. E é natural em tudo o que faz, não faz as coisas forçadamente.
E aquele vestido? Aquele vestido fica-lhe tão bem.
Perco-a de vista, para onde será que foi?
De repente, ela volta para o lugar com a Kitty.

A Kitty passa por mim e diz-me ao ouvido – eu sei que ela não te é indiferente, deixa a Katie e fica com ela. Serias muito mais feliz.
A Kitty é muito adulta para a sua idade, sempre foi. Ela tem uma certa razão, mas não vou deixar a Katie.

- E agora, dêm as boas vindas para o próximo candidato, Sam Scott.
Estou paralisado, quem é que me inscreveu? Olho para o lado e vejo a Star e a Kitty a rirem, claro que foram elas.
Levanto-me, olho para elas e vou com toda a minha confiança para o palco. Isto não vai ficar assim.

- Antes de cantar, gostaria de chamar alguém para cantar comigo, Star Steele.
Ela para de rir, fica paralisada e abana com a cabeça em negação.  Kitty está a incentivá-la, mas ela continua a negar.
- Vá lá Star, não sejas tímida. Batam palmas para ela.
Todos fazem o que pedi, ela acaba por ceder e sobe ao palco.

- O que estás a fazer? Não era para eu cantar. – diz-me.
- Não te metas mais comigo. – rio.

A música começa. Eu começo a cantar, ela impressiona-se. Normal, eu canto bem. Nunca lhe de ter ocorrido tal coisa.
Quando chega a vez dela, a voz ao início sai trémula, mas depois ela simplesmente arrasa, com um vozeirão que surpreendeu a todos naquele restaurante, especialmente a mim.
Enquanto estávamos a cantar entre olhávamos. Porém, sempre que isso acontecia ela desviava sempre o olhar, o que me deixava frustrado.

Acaba a música, puxo-a para mim e olhámo-nos mutuamente com uma intensidade enorme. Isto deixa-a tão atrapalhada, que a faz dar-me um abraço rápido. Olha para mim e sorri timidamente, com os seu olhos verde esmeralda brilhantes e as suas covinhas que tanto me atraem.

Espero-te nas estrelasWhere stories live. Discover now