Raised Eyebrows

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Snake era conhecido e temido por qualquer um que tivesse ouvido falar do que sua astúcia era capaz, mas o principal fato aterrorizante sobre ele era que ninguém conhecia seu rosto, pois aqueles que tiveram o azar não sobreviveram para contar história. As pessoas dos vilarejos diziam que ele poderia trocar de pele e assim, mudar seu semblante antes de adentrar outro território e sorrateiramente de dentro para fora destruir os maiores e mais estáveis reinos, provinciais ou cidades para os menos formais.

Não era atoa que as pessoas mais prudentes evitavam amizades e até mesmo conversas paralelas com pessoas que eles não conheciam desde crianças e colocariam a mão no fogo por elas, pois pessoas como eles, de dentro do círculo e rotina, que sabiam sobre as coisas mais importantes de onde viviam, como quem era seu líder, o que ele gostava, quem ele amava ou quem ele odiava; constantemente era usando como peões nas armadilhas montadas e controladas pelos conquistadores. Sem saber e sorrindo entregavam seus segredos para as pessoas que os fariam escravos e que dali em diante, mesmo que antes fossem livres, prefeririam serem escravos ao invés de morrer pela espada. Uma vez dominado o território, as pessoas que viviam nele simplesmente se abastavam dos demais, as más línguas riam diante da fogueira dizendo que suas mentes eram lavadas, pois a partir dali, Os Stilinskis não eram mais os captores ou a realeza, eles eram deuses. O povo os adoravam de joelhos agradecendo pela graça de estarem sobre suas asas e pediam de olhos fechados e mãos tremulas que não fossem alvo do aperto da morte, rezavam para a estatua de Stiles feita de ouro e diamantes em tamanho real com uma cobra enrolada na mão; suplicando que eles mantivessem o homem rastejante longe deles. Sabiam que o Snake trabalhava para o Lord, pois ele se apropriava de tudo que desejava com a ajuda do homem sem face e seus melhores e mais valorosos guerreiros.

O medo movia os habitantes dos quatro cantos do globo, temiam à cobra e temiam ao Lord, pois a ele a cobra pertencia e temiam ao grande Alfa pois à ele todos se curvavam. Estavam certos de que o Alfa nada arreciava, mas o Alfa dos Alfas secretamente temia o que não conhecia e o que não podia prever, em momentos de calmaria inconscientemente podia ouvir o chocalho trazendo a ameaça velada de que o ofídio ameaçador estava a caminho.

Stiles andava a passos curtos seguindo os rosnados cada vez mais altos, com as mãos para trás e respiração ritmada mantinha sua promessa e o chão debaixo de seus pés. Aparentemente os guardas resguardando as portas simpatizaram com sua figura, pois os olhos deles estavam carregados de pena ao abrirem caminho para ele puxando a porta pesada, internamente pedindo que Selene tivesse piedade de sua alma.

Marcas de garras por todos os lados chamaram sua atenção enquanto rapidamente escaneava o lugar antes de dar mais alguns passos e se ajoelhar olhando para o chão prostando-se. Quadros caros em molduras de ouro danificados pela fúria, móveis vintages quebrados, penas de ganso dos travesseiros espalhadas pelo chão brilhoso refletindo o caos, poltronas viradas de cabeça para baixo próximo à televisão ligada com um borrão preto no meio. Cacos de jarros no chão e buracos feitos por punhos nas paredes densas e sofisticadas.

O som de ronco raivoso foi a única ação durante vários tortuosos minutos de que a única certeza que tinha era sobreviver, até sapatos lustrados pararem na frente dele e um dedo indicador levantar seu queixo lentamente. O dígito continuou o impulsionando para cima indicando que ele deveria se levantar, Stiles o fez. A autopreservação demandava que ele abaixasse a vista e não olhasse Derek nos olhos, mas ele não pôde resistir e órbitas verdes oscilando entre o vermelho mergulharam-se nos dele intensamente. Pupilas impossivelmente dilatadas quando o dedo subiu desenhando as curvas dos lábios formato de coração e Stiles abriu a boca lambendo o dígito antes de suga-lo esvaziando a bochecha.

Derek esperava por uma fêmea, pois era o que ele tinha requisitado, mas ao invés disso, deparou-se com o oposto prosternado deliciosamente como em um banquete cheirando a rosas e chá verde. Derek o observava com atenção, o escravo chupando seu dedo como uma vadia mesmo quando ele forçou seu dígito mais profundamente alcançando a úvula. O barulho de zíper sendo aperto trouxe um brilho especial para os olhos de Bambi, instigando o Alfa depois de muito tempo de monotonia e sexo automático.

Derek tocou o longo pescoço alvo umidecendo a nuca dele por causa da saliva e o guiou para trás encostando as costas de Stiles contra a parede. Seus olhos grandes trilharam o braço de Derek encarando a mão em movimento girando devagar em torno da cabeça do membro ereto, ambulou o caminho de volta confirmando que os olhos do outro não o largaram por nem uma batida se quer. Lambeu a palma de sua mão esquerda e a levou até onde a dele estava, Derek continuava a observa-lo minuciosamente enquanto retraiu seu toque para deixá-lo fazer o que tinha em mente. Habilidosamente o escravo agitava com a medida exata de força e velocidade, sentiu o membro em questão pular quando Stiles inconscientemente umideceu os lábios e escorregou lentamente até os joelhos tocarem o piso frio, uma lambida dura e demorada entre a fenda fez Derek ranger os dentes. A língua do escravo dançava em torno dele e ele podia sentir cada toque, inclusive o da mão o masturbando antes das paredes da garganta dele contraírem ao redor dele arrancando gemidos encapsulados semelhantes a urros. A intensidade não era próxima ao que ele queria no momento e nem do potencial que Derek claramente podia ver que aquele escravo tinha, por isso, ele se empurrou para frente e esperou por olhos lacrimejantes, ânsia ou qualquer negativa, mas não, apenas recebeu as mãos dele em suas coxas encorajando a atitude. Não que ele precisasse de qualquer forma de consenso, se Derek quisesse ele teria o que e quando desejasse, mas ele não queria perder aqueles par de sapatos italianos ao ter que mandar alguém para o purgatório por ter sujado seu Salvatore Ferragamo com êmese de humanos desprimorosos.

Saliva misturado com pre-gozo pingavam da aberta boca utópica dele, Derek estocava rapidamente e seu ápice chegava no mesmo ritmo vergonhosamente rápido. Empurrando-se até os pêlos pubianos tocarem o nariz pontudo e delicado dele, o Alfa o deitou no chão com rigidez voltando a foder sua a boca, dando tempo para ele respirar completamente hora ou outra porque não apreciaria necrofilia. Com os braços fixos no chão e com o quadril na altura da cabeça do outro, investia na boca receptiva e quente dele toda a extensão. As ondas vindas dos gemidos do escravo não ajudaram seu autocontrole e o Alfa se ajoelhou gozando na cara dele, sendo que a maior parte da porra ficou na curva entre os olhos e o nariz.

O Alfa se endireitou ficando em pé, alcançou a caixa de tissues paper descansando sobre a mesa de centro e tirando alguns entregou para Stiles. "Saia".

Stiles já estava prontamente em pé para obedecer ao usar o papel para se limpar, mas antes de se retirar disse, "Obrigado, Mestre". E saiu depois de puxar a porta com certa dificuldade. "Boa noite", ele ofereceu aos betas de vigia e seguiu para seus aposentos. E como era de se esperar, encontrou Lydia em uma das curvas no escuro.

Ela o abraçou aliviada, "Você está bem".

"Não acredito que você por algum segundo pensou o oposto", Stiles levantou uma perna dela até seu antebraço e se introduziu de uma vez após levantar ambas vestimentas, pois estava duro como pedra precisando de alívio. A entrada estava lisa demais. "Vejo que você tratou de deixar o Scooby Doo ter a vez dele com você, você é uma vadia, não é? Várias porras diferentes dentro de você como um contentor de leite".

Lydia mordia os lábios porque a posição estimulava seu clitóris precisamente.

"Mais–mais, Mestre". Ela sussurrou.

"Você dará o nome do meu pai para esse filho".

"Sim–yeah".

Stiles estocou mais rápido ainda e antes que ele chegasse lá, Lydia tremia contra ele. "Volte antes que o boi perceba que você não está lá". Stiles deu as costas sorrindo de lado. Chegou ao seu quarto, Isaac e Erica estavam acordados andando de um lado para o outro e quando o viram despejaram sobre ele milhares de perguntas. Ele fez pouco caso dizendo que não se preocupassem, o único problema seria amanhã com sua garganta dolorida. Todavia, não se deitou com Erica, mas sim, na cama de cima buscando privacidade para pensar. Quando acordou mais tarde com Scott batendo na porta portando em mãos uma bandeja com chá, água, algumas frutas e ovos mexidos junto com pastilhas, analgésicos líquidos e em comprimidos. Saltando no chão viu seu "amigo" cheirar o ar e o olhar com a sobrancelhas arqueadas.

"Hey, Scottie".

On Short Tighten LeashWhere stories live. Discover now