"- Não... todas eu perdi. - Levo a bebida na boca enquanto ele se diverti comigo um pouco alterada.
- As pessoas daqui são boas. Se quiser eu te ajudo. Sei o truque que eles fazem para ganhar.
- Era disso que estava precisando. - Aponto para ele e me levantando. - Bora."
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Eu tinha começado com a aposta minima, 100 dólares, mas como as pessoas daqui levava as coisas muito a sério eu não sei como mas a aposta estava em dois mil dólares. O barman falava algumas coisas em meu ouvido que as vezes não entendia nada. Um tal de flush, trinca, e sei lá mais o que. Estava muito alterada pra raciocinar algo e ainda mais essas palavras do Poker. E enfim o cara que dava as cartas disse "abrem suas cartas" e todos gritaram batendo palma e aparentemente tinha ganhado. Confesso que foi pura sorte. Eu não tinha a menor ideia do que estava fazendo. Acho que isso resumia bem a minha vida.
E assim ocorreu por duas rodadas. O cara de óculos escuros na minha frente parecia de saco cheio. A minha sorte estava grande ou o barman era muito bom com os conselhos, de qualquer forma eu estava indo bem, então por um momento parece que as palavras saem naturalmente da minha boca.
- Eu aposto dez mil dólares. - Todos a volta quase gritaram e batendo palma me fazendo jogar minhas fichas na mesa de um jeito debochado quando escuto o barman falar no meu ouvido. " Não! Porque você fez isso? Você vai perder! " Mas eu não ligo, eu não me importo se eu perder, simplesmente não ligo. Aquilo não era dinheiro de verdade. Era?
O cara de óculos escuros joga dez mil em fichas também e rindo no canto da boca.
- Eu cubro. - Ele diz e logo depois mais uma carta é colocada na mesa. - Você é a primeira a jogar. - Ele diz logo depois.
O barman sussurra novamente em meu ouvido. "Passa, você não tem o que fazer, passa!"
- Eu aposto vinte mil dólares. - Digo levantando uma sobrancelha e observando o cara abaixar a cabeça e dar risadas enquanto as pessoas vão a loucura. Ele joga as cartas na mesa de cabeça pra baixo.
- Eu corro dessa partida. - Ele cruza os braços e engolindo em seco.
- A madame ganhou por W.O. - O moço fala enquanto as pessoas batem palmas. Quase consigo escutar uma pequena comemoração do Barman atrás de mim. - Se você não quiser não precisa mostrar suas cartas.
- Eu não tenho nada. - Digo mostrando minhas cartas e colocando os braços na mesa. - Era blefe. - As pessoas gritam quase me deixando surda. Pego minhas fichas e me levantando quando percebo uma pessoa pegar em meu braço de leve.
- O que pensa que está fazendo? - Jungkook me olha e depois abaixando os olhos e vendo minhas fichas. - Ganhou tudo isso?
- Com a minha ajuda. - O barman fala interrompendo como se quisesse provocar Jungkook.
- Ah, muito obrigado por ajudar minha amiga. - Jungkook fala em um tom de deboche.
- De nada. Tenho certeza que ela gostou. - Ele retribui no mesmo tom enquanto eu concordo com a cabeça.
- Gostei mesmo.
- Precisamos ir embora. - Ele faz uma pausa. - Você não ta bem.
- Eu estou otima Jungkook. - Me viro para a mesa enquanto as pessoas em volta estão distraidas conversando entre si e graças a deus não prestando atenção nessa conversa. - Essas pessoas me amam.
- Eles não te amam. - Ele encara as pessoas também. - Eles so gostam de ver a sua sorte.
- Que seja. - Dou de ombros. - Eu também gosto de ver a minha sorte.
- S/n, você é minha amiga não vou te deixar aqui sozinha.
- Sua amiga forçado? - O musculoso diz encarando o maknae deixando ele em silêncio.
- Quem é você? - Eu conseguia ver um pouco de raiva nos olhos do menino. - Que eu me lembro não te conheço pra falar assim comigo.
- Um amigo da S/N. Mas não sou forçado.
- Parem vocês dois! - Digo pegando os braços dos meninos e saindo perto da mesa de aposta onde todos nos encarava agora depois do meu grito. - Querem me matar de vergonha?!
- Ele que começou. - Os dois falam exatamente juntos mas depois jungkook balança a cabeça.
- Precisamos ir. - Ele pega em meu braço fazendo eu puxa-ló de volta assim como fez comigo no bar do Hotel.
- Agora você lembra de mim? Agora eu sou sua amiga suficiente para não me deixar sozinha? - Faço uma pausa vendo o rosto de confuso do menino. - Vai dançar com a Gaby, aliás... - Olho para os lados. - Cadê ela?
- Para de drama S/N e vem agora.
- Não! - Vou mais perto do menino. - Você não manda em mim.
- Acho que você deveria realmente ir. - Quem fala agora é o barman. - Precisa descansar.
Eu e Jungkook nos encaramos de perto.
- Eu vou. - Digo finalmente. - Mas sozinha. A pé, se for preciso!
- Nem morto vou deixar você ir sozinha pro Hotel desse jeito! - Eu tento desviar do maknae mas depois não sinto meus pés no chão e minha cabeça pra baixo.
- Me solta Jungkook! - Grito tentando se debater e escuto o Maknae falar para o barman.
- Desculpe por isso, mas é o unico jeito. - Sinto suas pernas começarem a andar no meio da boate enquanto eu estou jogada em seus ombros e ainda se debatendo. Eu vou matar Jeon Jungkook por essa vergonha. Depois de um longo tempo sinto minhas pernas no chão novamente e o ar puro da rua invade no meu nariz em um piscar de olhos. O carro de Jungkook está bem do lado fazendo ele abrir a porta para mim e sinto meu cabelo um pouco bagunçado. Foi mais rapido do que pensei chegar ali, ou eu estava tão ruim que desmaiei enquanto o menino me carregava. Mas acho que isso era demais e saberia se tivesse desmaiado. - Vou levar você para o Hotel. - Encaro ele e depois de novo o banco de seu carro me sentido um pouco estranha, tudo gira mais ainda e sinto o whisky que bebi voltar todo me fazendo vomitar perto dos pés de Jungkook.
Depois que solto tudo para fora me levanto limpando minha boca e encarando ele de novo que estava sem expressão.
- Pelo menos não foi no meu carro. - Ele diz dando de ombros.
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Colegas De Quarto//Jungkook
FanfictionEu sou de um Girl Group chamado Bad Girls, somos o unico grupo de meninas da empresa Big Hit, tenho exatamente 19 anos e poderia dizer que sou umas das pessoas mais jovens a fazer tanto sucesso pelo mundo. É o penúltimo show da minha Tour com minhas...