O IMPÉRIO DA FÊNIX

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Pousaram em Aquântica e se depararam com um caos total. Muito choro e desespero assolavam o reino de Ócuos... boa parte da floresta, às margens da areia, estavam completamente queimadas, e aos redores, dava para ver pequenas poças de algo como se fosse chama liquida, como a lava, porém, era muito mais forte.

-Que houve aqui?! A pouco estivemos neste lugar e estava tudo tranquilo... pensava Fredo.

Sitael procurou Rei Ócuos para entender o que estava acontecendo, voou sobre parte do Reino, e do fundo do oceano Ócuos o avistou e subiu até a margem.

Estavam, Fredo, Sitael e Ócuos quando o Rei, ainda triste, começou a contar...

-"Que poseidon parta minha coroa se eu mentir a vocês! Ontem a noite demos um banquete a todo o reino, por alegria da prosperidade em que nos encontramos em Aquântica. Todos dançavam e atiravam algas uns nos outros, um costume local, e logo depois que terminaram a festança todos voltaram para suas casas, e quando estavam prontos para dormir, um clarão imenso tomou conta da superfície das águas.

Antes de subirmos, acionei uma tropa do exército para apagar, o que imaginávamos, um provável incêndio na floresta das margens do reino...

A esta altura, muitos de meus súditos já estavam conosco para ajudar.

Quando chegamos, uma mulher que não conseguiamos ver direito, pois a escuridão da noite, e suas vestes negras nos impediam de ver claramente, exceto seus olhos, pois estavam acesos como o fogo azul que se alastrava, começou andar em nossa direção, dizendo as seguintes palavras :

"Quero que prestem muita atenção no que vou propor, pois se não o fizerem, nem imaginam as consequências...
Neguem a este rei inútil e junte-se a mim, pois a glória de todos os Reinos será minha e eu também a darei para aqueles que comigo estiverem."

Nisto toda a tropa entrou em posição de guarda e um de meus soldados se aproximou...

-Entregue-se, pois está só, e se entregar -se agora nosso Rei terá pena de você e não a mataremos.

Com uma risada maligna aquela mulher citou apenas mais uma vez:

- CURVEM-SE OU MORRAM!

Nisto, o exército atacou e antes que dessem mais que alguns passos, ela começou um massacre. Meu exército a atacava com espadas, e ela com o fogo, então eles usavam seus domínios sobre a água para ataca-la e isto não surtia efeito algum sobre ela, que sequer se mostrava cansada... a princípio, o fogo não estava machucando o exército, mas seus golpes sim, ela combatia sem qualquer esforço todos eles, que ja estavam se cansando.

Metade dos súditos de meu Reino já estavam em terra, e eram mais de mil, entre eles e as tropas que estavam chegando. Pois nunca haviam visto nada igual, e presenciando aquela cena, muitos, com medo da morte e outros pelo desejo do poder, se juntaram a ela, entao centenas deles se curvaram e prostaram-se atrás dela.

Vendo isto, com um mover de mãos, erguendo-as lentamente, da altura da cintura até o peito, apertando-as, fez todos que continuaram em pé ajoelharem-se, e no brilho dos seus olhos labaredas de fogo tomaram conta dos corpos deles...

nisso minha filha surgiu por trás de mim e num salto me levou para o fundo do oceano... enquanto afundavamos, lentamente, vi as chamas que surgiam poderosamente entre eles, e como a água em chamas, todos evaporaram desta vida...

As lágrimas tomavam conta dos olhos de Ócuos e Fredo só pode abraça-lo.

- Meu amigo Ócuos, não sabemos quem ela é, pois eu e meus amigos a encontramos também na aurora boreal... matou todos os meus soldados e até agora nao sei onde Amélia está, nao sei se está morta ou ferida (por um instante, um olhar triste estampou a face de Fredo)... mas sei que deteremos este monstro, que veio a este mundo tirar a paz que construímos na União do Reinos!

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