De novo ao trono

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Céres reassumiu a coroa e seus súditos curvaram-se diante dela, foi então que contou para todos como havia sido resgatada por moradores das águas fundas  do Mezhor e como seus dons a adptaram para sobreviver embaixo da água, também contou a todos que ficou todo tempo desacordada e no dia que acordou estava sentindo muitas dores, contrações de parto que resultaram em sua filha. Quando terminou de falar mandou sua filha a frente do povo, e haviam Puritanos e Azberianos presentes, a menina mostrou sua perna direita revelando uma pequena cicatriz e todo povo Azberiano e Puritano curvou-se diante da princesa Dalva.

Passou-se um ano e os bebês da profecia já não eram não bebês. As batalhas se intensificaram e A rainha de fogo avançava sobre os reinos, destruindo e queimando tudo que tocava com seu exército impiedoso.

"Aurora está a alguns reinos de distância apenas, na velocidade que está se movendo chegará em Azbéria em dois dias. Por isso voltarei e comandarei nosso exercito." dizia Salazar em carta para Fredo.

Com a chegada de Salazar em Azbéria todos sabiam que a Rainha de Fogo se aproximava e a muito tempo se preparavam pra batalha, mas o fato de que Fredo demorou retornar para casa implicou muito tudo isso.

Soldados de gelo faziam frente de guarda o tempo todo em Frente as muralhas de gelo, as flechas e catapultas eram preparadas e haviam magos frios nos quatro cantos. O povo azberiano se protegia dentro de iglus subterraneos com tuneis para fora do reino.

Fredo acompanhava de perto e ajudava a todos em seus trabalhos de preparação, também seguia treinando com a fada negra.

A fada negra e seu filho eram como carne e unha, o menino cresceu forte, cabelos escuros até o pescoço trançados para trás com olhos verde claro e um sorriso branco, asas como as de sua mãe e suas orelhas eram levemente pontudas. Com a mãe poderosa aprendeu muito do que ela sabia.

— Mãe, por que nós moramos aqui se não pertencemos a este povo?

— Pietro, meu menino; tão belo, esperei muito por ti e tive medo de perde-lo. Só pisquei os olhos e você já é um adulto. Não estamos aqui porque precisamos, mas porque devemos. O destino me deu uma lição e aqui eu aprendi a ser melhor, por isso pude ter você.

— Mas mãe, se eu ainda estou aqui significa que eu não sou bom ainda?

— Eu nem sempre fui quem sou, filho, nossa espécie precisar provar do amor infinito para se tornar melhor, estamos aqui pelo equilíbrio entre o bem e o mau.

— Sou ou não sou bom?

— É sim, meu filho. Mas se tornará muito melhor ainda.

Neste momento um cavaleiro aproximou -se dos dois.

— Milady, Fredo pediu para chama-la até a   sala real onde discutiremos a guerra.

— Voltarei em breve, filho. - acariciou o queixo do rapaz e seguiu o cavaleiro.

Na sala estavam Fredo, Sitael, todos os cavaleiros, Amélia, Ceres, Salazar, entre outros.

— Nós perdemos apoio de reis que seguramos as maos, seus exercitos decairam muito devido aos ataques recebidos. Temem uma possivel vitoria de aurora seguida de represália. - disse Salazar.

— Nós temos o exército puritano ao nosso lado e pelo que sei Ócuos se mantem firme em nos ajudar mesmo com poucos soldados será útil. Ao todo ainda temos menos que Aurora, mas ainda tem esperança. Disse Fredo.

— Sim, meu Senhor, vamos levar as tropas para as fronteiras onde será possível a presença tanto dos puritanos e dos Aquânticos, porque é o limite que conseguirão ficar, do contrario congelariam.

— Ela tem um exército enorme mas muitas criaturas dela tambem não podem atravessar e estas lutarão com os nossos na fronteira até que se cansem porque precisamos destraí-los para que não percebam os túneis. Então precisamos nos preocupar com quem foi batizado no fogo pois estes não congelarão. - Disse A fada negra.

— Tem razão, assim Salazar segura as fronteiras e eu liderarei aqui dentro.

— Estamos esquecendo de algo, quem dará conta do jaguadarte? - perguntou Sitael.

— Eu fico com ele - respondeu Amélia, sob espanto dos outros.

— Minha flor você tem certeza do que diz? - Perguntou Céres.

— Eu preciso fazer algo, aprendi muito com a fada negra e vou poder derrota-lo.

— Então daremos reforço, milady. - disse um cavaleiro, enquanto outros acenaram em concordância.

— Segurarei a Fronteira, o Rei Azbéria, Amélia e os cavaleiros derrotarão o Jaguadarte.

— Eu e Céres levaremos o povo pelos túneis para protege-los. - Olhando pra Fada negra, Sitael disse-  levaremos seu filho também, o deixaremos em segurança. A fada acenou em concordância enquanto uma lágrima descia seu rosto.

Líderes de batalha presentes, não baixem a guarda, protejam o rei e a família real, não podemos permitir que Aurora vença ou tudo que construímos juntos estará perdido e Azbéria se tornará ruína. - Disse Salazar.

— Pelo Rei, por Azbéria. -Gritaram como um coro.













GUERRA DOS REINOSWhere stories live. Discover now