GUERRA DOS REINOS

De novo Rei (cap3)

Assim que Fredo e Sitael chegaram encontraram um Reino triste, os seres estavam pálidos e fechados, como se o sol não beijasse mais a luz, pois todos já sabiam que Céres não retornaria da viagem, os passaros passaram uns para os outros a mensagem até que chegasse aos súditos da Rainha.

Enquanto passavam pelas vilas, e todos fechavam as entradas de suas casas, Fredo mandou que os pássaros convocassem o exercito Azberiano a vir para o Reino de Ceres.

Assim que avistaram Fredo e Sitael pelas janelas do castelo, Amélia e Fada negra desceram.

_Fredo, como é bom vê-lo novamente! - Disse Amélia com meia felicidade em seu rosto, enquanto o abraçava forte.

_Vá anunciar ao povo uma audiência em frente o Palácio, pois eu falarei com eles. - Disse Fredo a Amélia, com seriedade e rancor em seu rosto.

_Claro, imediatamente! Respondeu Amélia, compreendendo todo sentimento na face de Fredo.

_Vejo que essa viagem fez muito bem a você, jovem Rei, senti sua magia a quilômetros antes de chegar aqui. - Disse a Fada Negra, com seu olhar orgulhoso de sí mesma.

_Ja que se recuperou e teve seu bebê, presumo que esteja pronta para lutar na guerra, não é mesmo... - Disse Fredo, num tom baixo e calculista.

_Eu nasci pronta para destruir meus inimigos. - Respondeu A fada, olhando fixamente aos olhos de Fredo.

-Fredo! Fredo! Acho que não precisamos marcar uma reunião, todo o povo das terras puras está posicionado em Frente ao Palácio. -Falava Amélia, em bom tom.

_Pois bem, vamos ao que interessa a eles. - Disse Fredo, desviando da Fada Negra e seguindo rapidamente em direcão as escadas na frente do Castelo.

Chegando lá, Fredo encontra o povo totalmente agitado, fazendo milhares de perguntas a todo tempo.

Fredo soprou um vento frio sobre eles e citou estas palavras

_Peço a todos que fiquem em silêncio por um instante, em memória da Rainha mais pura e generosa que este reino já teve.

Então quando mais de duzentas criaturas e pessoas curvaram suas cabeças e choraram em silêncio, lágrimas regavam o gramado verde no chão, onde nasciam pequenas flores.

_Eu sei que a nossa perda é grande, é será eternizada em cada coração que amava a Rainha, mas o tempo de chorar passou e não podemos deixar que este crime bárbaro contra Don siga impune. - Disse Fredo ao povo.

Amélia e Sitael, abraçados de lado por um braço só, voltados para o povo notavam que todos murmuravam que Fredo estava certo.

_A rainha não tinha filhos- Gritou um pequeno Urso.

_Nem irmãos- Gritou uma fada azul.

_Ela era a única real e nós o seu povo. - Disse um Jovem soldado.

_Sim, pelos Céus, vocês estão certos. Juro pela minha vida que não sei onde querem chegar com as palavras. - Disse Fredo.