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Quatro mesee depois.
Junho de 2019

🔷️ TAILA

As minhas pernas estão quase falhando, eu já não tenho mais de onde puxar ar, mas eu não paro de correr.

Taila - É melhor você se render. - Grito sem parar de correr atrás do assaltante

X - Eu acho melhor você parar de vir atrás de mim - Ele fala e dispara tiros pra trás, mas nenhum acerta em mim.

Pego um impulso que eu achei que não teria mais e consigo pular nas costas dele, o fazendo cair no chão e derrubar a arma, imobilizo ele com um mata leão muito bem aplicado que a Grazi me ensinou e aperto seu pescoço.

X - Ele vai te matar - ele fala quase sem voz por eu estar apertando seu pescoço com o braço

Taila - Você está preso por formação de quadrilha e assalto a banco, tudo que você falar a partir de agora vai ser usado contra você. - Falo e aperto mais o seu pescoço.

Taila - Eu vou te dar um telefone e você vai mandar uma mensagem pra ele, avisando que eu estou esperando ele vir me matar. - sussurro bem baixinho no seu ouvido enquanto ouço passos dos meus soldados vindo até mim.

X - Doutara, a senhora está bem? - Ele pergunta puxando o assaltante e colocando as algemas no mesmo.

Taila - Melhor impossível - Falo enquanto solto o assaltante para ele algemar.

Vejo uma mão forte e grande se estendendo na minha direção, olho para o dono da mão e dou um sorriso irônico pra ele.

Caio, esse homem me persegue todas as operações que eu me disponho a fazer ele vem atrás e no fim nunca faz absolutamente nada, só pra sair com o credito de mais uma ação do grande Tenente Caio, bem sucedida.

É uma pena pra ele que agora o primeiro nome a ser citado é o meu.

Me levanto sozinha do chão, pegando minha arma que também tinha caído e colocando no coldre na cintura, dou as costas para Caio e saio escoltando o soldado que levava o bandido.

Entro no carro da policia e sigo rumo ao meu batalhão.

Quarenta minutos depois eu entro na sala de interrogatório da minha delegacia de policia, o assaltante está sentado com a cabeça baixa olhando para as mãos.

Coloco meu copo de café em cima da mesa e me sento na cadeira a sua frente, abrindo uma pasta com diversos documentos e fotos.

Taila - Começa a falar. - Digo para ele que apenas balança a cabeça em negação

X - Vocês são como gatos que correm atrás do próprio rabo. - Ele fala e levanta a cabeça pra me olhar.

Taila - Isso é uma alegação e tanta - Digo me debruçando em cima da mesa

X - Eu não estou alegando doutora, isso é uma afirmação

Taila - Diga nomes, meu jovem. - Dou um sorrisinho pra ele

X - Pergunte a Rei, ele vai te dizer os nomes.

AO ACASO  | MORRO Where stories live. Discover now