Polaroid | TOM HOLLAND

Nikki

•Tom's POV•

Claire começou a rir descompensada e Harrison não sabia onde enfiar a cara, até que eu comecei a gargalhar também e ele finalmente cedeu e gargalhou com a gente.

- Claire, me desculpa pela cantada. - começou ele envergonhado. - Desculpa cara! - ele bateu em minha mão como um cumprimento e me puxou para um abraço. - Ta aprovada, irmão. - sussurrou em meu ouvido ainda me segurando ao abraço e segurando a mão que me cumprimentou.
- Ah, valeu. - falei num tom óbvio pois não era nenhuma novidade pra mim e uma pontada de insegurança apareceu, me fazendo apertar sua mão mais forte do que deveria.
- Ta tudo bem, Harrison. - ela falou tocando o ombro dele e enfatizando o nome dele, olhando para mim para mostrar que dessa vez havia acertado.
- Até que enfim peguei a garota antes de você. - brinquei.
- Oi? - minha namorada quis saber.
- Quando eu e o Harrison queríamos a mesma garota, ele sempre conseguia ficar com elas. Era um saco. - ri.

•Claire's POV•

Era quase inacreditável pra mim, mas Tom não mentiria sobre uma besteira dessas. Eu só dei uma risada e levei meu copo até a boca.

E que se inicie a noite!

Bebemos e dançamos e enquanto a noite se passava e Tom e Harrison bebiam e brincavam, cheguei mais perto do Tom, aproximei minha boca de seu ouvido e disse: "Sou muito mais você" e entendendo o que eu quis dizer, ele sorriu e deu um leve aperto no lado direito da minha bunda, me fazendo morder de leve o lóbulo de sua orelha.

Estar perto dele me fazia estremecer. Eu já gostei de muitos caras. Caras esses que nunca me deram valor e sempre me trataram coko se eu não fosse ninguém de uma forma que sempre me fez acreditar que eu merecia mais. Ou as vezes enquanto estava com o Tom, me fazia acreditar que ele estava errado em me tratar como uma princesa já que todos os outros me trataram de outra forma. Como sempre só me usavam e depois me tratavam como se eu fosse descartável, eu acabava acreditando que era isso que eu merecia e se alguém fizesse diferente, esse alguém estava errado.

- Por que você me trata assim? - fiquei curiosa para saber.
- Assim como, linda? - ele se afastou, olhou em meus olhos e beijou minha bochecha.
- Com tanto carinho. - franzi o cenho.
- Porque você é maravilhosa e merece. - colocou a mão em minha nuca, me fazendo arquear a cabeça e beijou meu queixo. - E porque eu gosto muito de você. - eu já tinha os olhos fechados e então senti seus lábios umidos e gelados nos meus.

Lábios com gosto de cerveja e uma língua macia massageando a minha com uma certa rapidez e agilidade.

Não tinha nada no mundo que eu quisesse mais do que ele. Ele era minha luz.

Olhei em seus olhos depois que separei nosso beijo. As pessoas ao nosso redor tinham sumido porque só ele importava. Meus ouvidos escutavam a música de uma forma lenta e com a mão em seu peito, eu sentia meu coração bater no mesmo ritmo em que o seu coração batia.

O que eu sentia era lindo e eu queria gritar pra todo mundo. Não seria possível, pois em palavras não cabiam.

O seu cheiro entrava pelo meu nariz e se instalava no lado esquerdo do peito e suas mãos na minha cintura me faziam esquecer que estavamos numa pista de dança de uma balada qualquer e fazia com que eu quisesse deitar no seu peito, me perdendo em seus olhos e adormecendo os encarando.

Um sorriso lento foi surgindo em sua boca e puxavam meus olhos os fazendo se vidrar nele. Como por consequência, instantaneamente e involuntária, meus lábios também se voltaram em um pequeno sorriso e só me fazendo perceber este fato quando Tom levantou seu polegar e o posicionou em uma das extremidades do meu lábio.

- Eu gosto do seu sorriso. - o ouvi.
-Ai, mas que coincidência. Eu também gosto do seu.

Seu sorriso se abriu mais e meu coração se acelerou ainda mais.