DESTINY | taekook

Vi(ver) (a) lou(cura)

Eu disse que não ia demorar.😗✌️

Mais um capítulo cheinho de emoções pra vocês! Boa leitura meus lindes.💜

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"O segredo é colocar-se no lugar do outro. Cuidado, talvez doa."
Dani Santos.

A semana na faculdade dos meninos passou deveras rápido. Trabalhos entregues, mais para serem feitos, nota dos testes de Taehyung e Jimin - que haviam se saído bem em suas devidas apresentações -, brevemente teria o de Seokjin e finalmente "descanso".

O trio combinou o horário de 19:30 pois Seokjin alegou que tinha afazeres para concluir. Após voltar da faculdade almoçou com seu irmão, como sempre fazia, e depois de descansar, foi na rua. Passou numa lotérica pagando as contas do mês - dinheiro sempre dado pelo seu "pai de ouro" para o "filho de ouro", na visão do mesmo -, foi na papelaria comprar uma nova pasta para por os documentos e/ou recibos de contas e por último no mercado, para alimentar os ogros que existem dentro de seus amigos e irmão.

Seokjin caminhando a caminho de casa se martelava por não ter vindo de carro. Ele não pretendia comprar muitas coisas mas acabou se empolgando. É bom que não precisaria voltar ali. Com as duas sacolas grandes ecológicas própria para compras em mãos sente seu celular tocar em seu bolso e bufa, se aproximando da parede de uma loja próxima a si, dando espaço para os pedestres caminharem sem se esquivarem de si, colocou as sacolas no chão, aliás não tinha como andar com as mesmas em somente uma mão e falar no telefone sem se incomodar com o peso.

Assim que viu quem era deu uma de louco e bateu o pé no chão três vezes reclamando silenciosamente. Era a terceira ligação de seu pai e aproveitaria estar na rua para atende-lo, em casa Jungkook poderia ficar incomodado.

— Oi pai! — diz tentando utilizar o seu melhor tom.

— Meu filho predileto! — diz com orgulho e entonação — O que aconteceu para não me atender nas duas vezes que te liguei hoje?

— Eu estava ocupado. Sabe como é, vida de advogado não é fácil desde o início. — tenta soar comovente. — Mas e então? O que quer falar?

— Além de querer saber como o meu melhor e único filho está. — Seokjin não evita suspirar, o que ficou audível. — Quero perguntar novamente se você não sabe daquele viadinho que você chama de irmão. Eu sei que vocês são próximos. — acrescenta.

— Não pai, eu não sei. Inclusive também estou preocupado. Estou tentando ligar pra ele mas nunca sou atendido. E por que quer saber? Você nem liga pra ele. — diz de uma vez. Isso o irritava tanto.

— Ora, quero saber pois ele também é meu filho! — era inacreditável. — Ele saiu daqui e nem concluiu aquela merda de ano letivo, vai terminar só daqui a duas semanas. Já fui na casa daqueles dois garotos que eram colegas dele, fui na escola e nada. Ele não está aqui! — grita e é possível ouvir algo sendo quebrado. — Quando eu achar aquele moleque eu vou enfiar ele na porrada. Eu pago tudo pra ele e é esse retorno que eu tenho!?

— Kyung ninguém pagava a escola dele pois ELE tinha 100% de bolsa e fazia questão de saber usá-la com muita dedicação. Se o senhor não sabe, ele passou de ano antes de todos, deve ter sido por isso que se livrou de você mais cedo. Ele sente medo e nojo de você o tratando desse jeito. Disso eu tenho certeza. — do outro lado da linha se escuta um riso.