CAPÍTULO 10

66 20 112
                                    

— Era só o que me faltava. — Esganiço enquanto ponho minhas duas mãos sobre sobre a cintura, olhando para o teto e rindo.

— Jô, o que essa garota faz no seu quarto?

— Essa garota é a minha prima, Mary! Vejo que já se conhecem. — Josué sorri ironicamente ao se pronunciar.

— Claro que nos conhecemos, essa imbecil ficou com o namorado da minha melhor amiga. — Grito apontando o dedo para ela enquanto olho para Josué.

— Quer falar de traição? Porque você também ficou com o namoradinho dela. — Vem de encontro até meu corpo.

— Já chega! — Josué profere desunindo os nosso corpos que estavam pronto para se confrontarem.

— Eu estava apaixonada por ele, você não. Só queria atingir a minha melhor amiga!

— Foi por esse motivo que sua amiguinha partiu dessa para melhor. — Grita rindo descaradamente.

— Agora você me paga. — Grito de volta arremessando-me para cima de Mary. Ela cai no chão, aproveito o momento para bater no rosto de Mary, a própria brada por ajuda.

— Ô papai, duas gostosinhas dessa se confrontando. — Josué diz nos olhando maliciosamente.

A porta do quarto é destrancada. Jassye entra correndo desesperadamente, com uma toalha cobrindo toda a extensão de seu corpo, Josué finge estar ajudando. — Para Niih! Alguém ajuda aqui! — Jassye clama por ajuda, tentando nos separar apenas com uma de suas mãos.

Mamãe e tia entram correndo no quarto, acompanhadas do marido da minha tia. — O que está acontecendo aqui? — Profere com sua voz grossa. Ele pega pelos meus braços, tirando-me de cima de Mary. Sento-me na minha cama para respirar, vendo Mary sendo levantada por Josué. — Olha aqui! — O marido de minha tia esbraveja, apontando os dedos para mim e Mary. — Eu não admito esse tipo de comportamento em minha fazenda, estão entendendo? — Balaçamos nossas cabeças positivamente, em silêncio. — Se querem ficar igual a cão e gato, que seja bem longe do meu terreno, entendido? — Assentimos com a cabeça. — Eu quero ouvir da boca de vocês. Entendido!

— Sim! — Eu e Mary respondemos em uníssono. O marido de minha tia se retira do quarto, ainda resmungando.

Palmas é ouvida por todo o quarto. — Parabéns! Vocês duas conseguiram despertar o monstro que dormia à séculos dentro do meu pai. — Josué diz rindo ironicamente.

— Vai se ferrar. — Mary profere saindo do quarto. Josué vai atrás.

— Filha, você se machucou? — Minha mãe indaga com uma expressão preocupada.

— Não mamãe, quem se machucou ela, coitada. — debocho.

— Mais o que deu em vocês duas? — Tia pergunta, sentando em minha cama.

— Tia, ainda são... — Olho a hora no meu relógio de pulso. — 02:12. Não dá para conversamos amanhã? Estou exausta. — Bufo. Minha tia concorda com a cabeça. Deposita um beijo em mim e se retira. Mamãe faz o mesmo.

— Agora dá para me contar o que houve? — Jassye indaga Ainda de toalha. Seus olhos azuis se fitam sobre o meu, isso fez com que eu contasse toda a verdade.

— Tantas mulheres lindas e gostosa no mundo, e teu irmão insiste na pior que tem? — Jassye começa a rir.

— Concordo com você.

— Não gosta dela? — Pergunto voltando a arrumar minhas roupas.

— Eu não disse que não gosto, mas também não disse que gosto. — Volta a rir, vestindo a sua roupa.

Talvez Não Exista Um "amanhã".Onde histórias criam vida. Descubra agora