O Festival das Escolas Irmãs

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Mano, há quanto tempo que eu não posto...
Desculpa galerinha, eu juro que eu não desisti da história. Eu vou voltar a postar com calma, devido a escola. Mas não vou abandonar esse projeto.
Dessa forma, para compensar o tempo sem postar nada, vou postar a primeira parte da história hoje e o restinho amanhã, ok?
Agora fiquem com o capítulo de hoje:

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O festival das escolas irmãs
Parte 1/2

LUNA TOGATA

Me esgueirando pelas sombras e algumas árvores, eu me escondia dos professores que estavam em sua ronda diária pelos arredores da escola. Consegui me esconder de Midnight e Present Mic, e por pouco, fui pega pelo professor Aizawa - eu literalmente tive que me jogar dentro de um arbusto. Após minutos de desconfiança, o professor seguiu sua rota e pude finalmente sair da folhagem que me escondia.

Quando saí das rotas de ronda, eu finalmente pude respirar aliviada. Ergui o olhar para o céu, no qual era iluminado pela lua e algumas pequenas e brilhantes estrelas. As cigarras cantavam sob a primeira noite do mês de outono e um leve vento soprava pelo ar, dando-me uma falsa sensação de calmaria. Uma calmaria apenas externa.

Minha mente está a mil. Repasso as palavras de All Might, que são como um sibilo ao meus ouvidos enquanto os acontecimentos das últimas horas aparecem diante a meus olhos: a volta de Jackie, e o reavivamento de uma rivalidade de nossas famílias; o festival das Escolas Irmãs; meu passado e os meus poderes; a conversa com o ex-herói número um...

Está na hora de criar seu próprio jogo e jogar as suas regras, essas foram as palavras que All Might disse. Mas como vou fazer isso?

Quando eu finalmente alcanço o alojamento, as luzes estão todas apagadas. Entro furtivamente, a fim de não acordar ninguém. No entanto, quando passo perto da sala comum, vejo Shoto, Izuku e Katsuki sentados no sofá. Assim que o esverdeado me avistou no corredor, fez um sinal para me sentar junto a eles.

-- Algum professor te encontrou?- Shoto tira um galhinho de algum arbusto que eu me enfiei e o joga fora, enquanto permanece com uma expressão indecifrável no rosto.

-- Por pouco, mas não.- faço um sinal, dizendo que explico mais tarde. -- Aliás, o que vocês estão fazendo aqui há essa hora?

Midoriya coça a nuca sem jeito. Olho para Shoto e Katsuki, mas ambos permanecem neutros.

-- Nós ainda não criamos a nossa tática para o festival. Precisamos da sua liderança amanhã.

-- Droga!- murmurei baixinho. -- Me dêem apenas um segundo...

Massageio as minhas têmporas, afim de limpar os pensamentos caóticos que pulsam em minha mente. No entanto, eu falho miseralmente. As palavras carregados de amargura e ódio de Yoshida crescem em minha mente, enquanto sou banhada pelas memórias do incidente e depois para o dia do resgate e as mãos de Shigaraki me tocando. "Como eu pensei... É você quem busco!"

Eu abro meus olhos novamente e respiro fundo.

-- Eu não consigo.- minha voz saí quase inadiável; um nó aperta na garganta enquanto cerrava meus punhos inconsciente.

-- Luna...- Shoto me chama, mas não consigo olhar para nenhum deles.

-- Eu não consigo resolver meus problema ou pensar num plano para amanhã.- me levanto sem olhar para nenhum deles. -- Eu sinto muito, mas... não consigo.

-- Então é isso?- Bakugou diz com desdém na voz. -- Só porque você tem um problema nas mãos, não consegue criar um plano para as provas de amanhã?

𝐇𝐄𝐑𝐎𝐄𝐒 𝐒𝐓𝐈𝐋𝐋 𝐂𝐑𝐘 • 𝐁𝐍𝐇𝐀Onde as histórias ganham vida. Descobre agora