Pesadelo Acordado

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N/A: Meu Deus, depois de séculos consegui voltar a postar! Muitíssimo obrigada pelos mais de 200k de visualizações e 17k de curtidas! Isso me motiva tanto a escrever e mostra o carinho que vocês tem pela história. Vou tentar  voltar aos poucos agora que estão vindo as férias, mas por hora fiquem com o capítulo de hoje...

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LUNA TOGATA

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Tudo estava escuro. Eu não sentia meu corpo, não conseguia sentir nada ao meu redor. Era como se meu corpo estivesse flutuando no ar. De repente, vozes começaram a ecoar ao meu redor; fracas mas audíveis. Procurei ao meu redor, até que uma luz forte brilhou na minha frente e as vozes foram se aproximando de mim. Até que eu ouvi meu nome ser chamado por um conjunto de vozes, todas em sintonia, formando um coro harmônico entre elas.

-- Luna Togata!- eu não conseguia ver nada, além da luz que brilhava na minha frente. -- Você corre um perigo mortal pela frente.

-- Um perigo?- indaguei, sem saber do que as vozes estavam dizendo, ou se passava por sonho estranho.

-- Prepare-se para uma guerra inevitável que está por vir e se proteja.- as vozes disseram de forma passiva, soando mais como um conselho do que um alerta.

-- Uma guerra? Como assim?

-- Não podemos dizer mais nada. O curso da sua jornada deve correr assim como o destino prevê.

Jornada? Destino? O que diabos aquilo significava? As vozes me deram um aviso vazio e apenas fizeram minha mente fervilhar de perguntas que provavelmente ficariam sem resposta. Olhei de volta para a luz, que começava a ficar mais fraca a cada segundo. O silêncio parecia ter voltado, até que em um sibilo final, as vozes disseram:

-- Proteja-se, e acima de tudo: não enfrente Akantha!

E então eu mergulhei de volta para a escuridão.

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Acordei sobressaltada com o som do meu despertador. O sonho - se é que eu podia considerar o aviso das vozes como um sonho - ainda estava fresco na minha mente. As palavras das Vozes fez meu corpo estremecer, enquanto pensava na parte mais que me causou medo no aviso: "Proteja-se, e acima de tudo: não enfrente Akantha!". Se o aviso for realmente real, Akantha estava se preparando para atacar. Lady Shadow, a vilã que em nome de Akantha atacou minha casa na noite anterior, devia ser o aviso dela; o aviso de que ela estava vindo.

Deixei as cobertas de lado e me levantei. De repente, o barulho do toque do meu celular preencheu o ambiente silencioso do quarto. Peguei o telefone e no visor estava o número da minha mãe. Atendi o telefone, esperando que ela fosse falar sobre o que aconteceu ontem ou então sobre a nossa conversa.

-- Luna, está me ouvindo?- o tom da minha estava diferente, ela parecia estar... nervosa. Tem algo de errado.

Ao fundo, pude perceber que ela estava na Agência, e que ia para uma missão. Uma voz fazia uma última chamada do nome dos heróis que faltavam para que a missão iniciasse.

-- Você tá bem? Você parece estar preocupada.- ouvi um suspiro do outro lado da linha, sem saber se era dela ou de outra pessoa que a acompanhava.

-- Preste atenção: não saia da Yueei em hipótese nenhuma. Sua avó veio até o Japão portando más notícias. Akantha está a sua procura e não vai descansar até por as mãos em você. A vilã que foi enviada para a casa do seu pai tinha a missão de capturá-la. Não sabemos se tem mais algum vilão a mando dela a sua procura. Então até eu ache a Akantha, você não saí. Nem para missões ou estágios.

𝐇𝐄𝐑𝐎𝐄𝐒 𝐒𝐓𝐈𝐋𝐋 𝐂𝐑𝐘 • 𝐁𝐍𝐇𝐀Onde as histórias ganham vida. Descobre agora