Then I'll wait for yo

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- Nossa, Nick! Faz muito tempo! Veio passear? – Ele se levantou e veio me abraçar, me fazendo uma corrente elétrica correr pelo meu corpo. Rapidamente me afastei e me sentei do outro lado da mesa de frente pra ele.

- Pois é, na verdade voltei definitivamente. – ele falou calmamente. Fiquei em choque por um instante.

- Não é incrível, Gwy? – Reese falou animado

- Pois é – falei sem muita convicção, afinal nunca nos demos muito bem, por culpa dele é claro.

- Então Nicholas, já estamos organizando os casos inoperáveis como me pediu – Carter começou uma conversa entre eles, mas não prestei muita atenção. Observei melhor Nicholas, e nossa, ele estava tão bonito. Ele havia mudado muito desde a última vez que o vi.

- O que acha Gwyneth? – Madeline perguntou me tirando do transe, e vi que Nick notou que eu o encarava.

- Desculpe, o que disse? – respondi.

- Oh querida, você está no mundo das nuvens, com certeza é a falta de descanso. Teve um longo plantão. Perguntei se você também acha uma boa ideia Nicholas se candidatar a diretor do hospital, afinal você sabe que estamos passando por problemas financeiros.

- O que? Uau, eu nem sabia de nada. Mas com certeza deve ser uma boa ideia, Nicholas é muito inteligente – comentei começando a comer.

- Obrigado irmã - ele me respondeu com uma piscadinha me deixando sem graça.

Jantamos, e no fim acabei tomando uma taça de vinho, que me deixou ainda mais sonolenta. Levantamos para irmos para casa, e Madeline falou:

- De forma alguma você vai dirigir nesse estado Gwyneth!

- Se você quiser, eu dirijo seu carro até em casa. Eu vim de taxi e não bebi – Nicholas se ofereceu.

- Ótimo, fim de papo – Madeline me cortou antes que eu pudesse protestar.

Caminhei emburrada até meu carro, e entreguei a chave a Nicholas, entrando e batendo a porta com força. Encostei a cabeça no banco e fechei meus olhos. Já sentia uma enxaqueca chegando pela falta de descanso. Quando começou a dirigir, Nick falou:

- Pare de se comportar como uma adolescente. Não custa nada deixar eu nos levar para casa em segurança. Nem parece que já tem 27 anos.

- 25 – o corrigi, abrindo os olhos e o olhando.

- Ah é, garota prodígio que pulou etapas – ele riu, e passou a língua pelo lábio inferior, isso me deu um arrepio. Imaginei que o cansaço já começava a me deixar desnorteada. – Como estão as coisas no hospital? Soube que você é a chefe de trauma. Deve ser dureza para uma garota como você.

Olhei perplexa, ele tava brincando?

- Sinceramente Nicholas, Acha que não dou conta disso porque sou uma mulher? Cala a boca! Eu sou muito durona!

- Eu imagino – ele falou rindo.

- Eu estive por 4 meses na Síria no meu último ano de residência, assistindo a mortes e operando pessoas em pedaços. Acha que não dou conta da emergência? Sinceramente, não tenho que te provar nada.

Assim que ele estacionou meu carro na garagem, pulei pra fora e caminhei pra porta que levava ao interior da mansão. Rapidamente ele me alcançou e me puxou, me levando pra muito perto dele. Senti meu coração pulsando forte.

- Desculpa, eu soube que esteve na síria. Só queria puxar papo, não quis te ofender. – eu não conseguia para de encarar seus olhos lindos, mas rapidamente me recompus e me afastei.

- Nick, nos últimos sete anos nos vimos pouco, e nos falamos pouco, o que deu em você agora que quer puxar assunto? – perguntei confusa.

- Quero mudar essa distância. Sei que você é muito próxima do meu irmão, quer dizer, do nosso irmão. Gostaria de me enturmar com vocês. – ele falou com uma pontinha de vergonha, e eu comecei a dar risada.

- Enturmar? Agora é você que parece um adolescente. Venha, vamos pra casa – continuei sorrindo.



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Oi meus brilhos, como estao?

Eu sei que ficou curto esse capitulo, mas tenham paciencia, logo vem os maiores recheados de amor.

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