The House (RABIA VERSION)

Cap. 22

Sensualidade.

Era de fato o que não faltava na mulher a minha frente totalmente entorpecida pelo prazer que eu estava lhe proporcionando. Ela gemia pelo meu nome a cada sugada ou mordida que eu dava em seus seios.

- Levanta dai, Rafaella. - Disse enquanto me levantava da cadeira, a puxando pela mão.

- O quê? - Ela perguntou ofegante. - Não.. uma hora alguém atrapalha outra você não quer, o que...

- Mané não quer o que Rafa, vamos subir, vem. - A puxei para fora da cozinha subindo as escadas em direção ao meu quarto.

- Não, no seu quarto não. - Ela disse parando na porta.

- Qual o problema com o meu quarto, Rafa? - Perguntei tirando minha camiseta e a calça moletom que eu usava.

- Hey! Eu que tenho que fazer isso. - Ela disse se afastando.

- Tudo bem Rafaella, você escolhe.. até no jardim se achar melhor, mas por favor se resolva logo! - Disse enquanto a abraçava por trás beijando suas costas. Ela só se virou entrelaçando as mãos em meu pescoço enquanto eu a puxava para um beijo cheio de desejo. Ela começou a andar fazendo com que eu desse passos para trás, soube o comodo em que estávamos assim que senti o cheiro suave dela que exalava ali. - Seu quarto? - Perguntei enquanto caia sentada em sua cama. - Qual a diferença? No meu quarto também tem uma cama!

- A diferença é que eu nunca usei ele, já você... - Ótimo ela tinha que tocar nesse assunto agora?

- Rafa.. - A chamei enquanto ela se sentava em meu colo de frente para mim.

- Para! Não vamos falar sobre isso está bem? - Só assenti a encarando. - Você me prometeu que faria valer a pena lembra?! Comece por agora.. me faça sua aqui! - Ela disse enquanto acariciava meu rosto.

- Te faço minha em qualquer lugar, Kalimann. - Aproximei lentamente meu rosto ao dela vendo, a vendo automaticamente fechar os olhos, fechei os meus assim que senti seus lábios tocar aos meus.

Sentimentos.

Haviam sentimentos ali, naquele beijo envolvente eu percebi que nada mais era uma atração, eu sentia algo mais por ela, algo que me fazia sentir pela primeira vez meu coração pulsar freneticamente e sentir também as famosas borboletas no estômago só por estar com alguém. Seus lábios pressionavam os meus delicadamente, chegava a ser um beijo inocente de tão puro que o momento estava sento entre nós.

Contornei seus lábios levemente com minha língua, sentindo ela entre abrir os seus o tornando ainda mais envolvente, suspirei baixo entre o beijo sentindo sensações ainda novas para mim, a única ação que habitava meus pensamento era prosseguir com aquele beijo para gravar cada momento em minha mente de tão único que estava sendo, de tão perfeito, senti as mãos dela acariciando minha nuca, me causando arrepios, sentir nossas línguas se moverem em uma sincronia perfeita brincando uma com a outra. Definitivamente não era só sexo. Cortei o beijo vendo Rafaella ainda de olhos fechados enquanto um pequeno sorriso brotava em seus lábios, comecei a distribuir beijos por todo o seu rosto, tudo que eu quero é que ela se sinta única comigo, por que ela é. - Você é linda. - Sussurrei para a mais velha, bem próximo a sua orelha mordiscando-a levemente, em seguida sentindo ela pressionar seu corpo contra o meu enquanto mordia seu lábio inferior. - Você é linda e minha. - Ela me encarou sorrindo, sorri de volta beijando a ponta de seu nariz, ouvindo ela suspirar escondendo seu rosto na curva de meu pescoço.

- É normal sentir isso? - Ela perguntou baixo.

- Não sei... - Sussurrei beijando seu ombro, imaginando se ela estaria sentindo o mesmo que eu. - Mas acredite, quero poder sentir isso sempre. - Iniciamos novamente o beijo, agora transbordando desejos, não era algo selvagem, era carinhoso. Estimulante mas carinhoso. Me deitei vagarosamente em sua cama sentindo ela descer os beijos para meu pescoço me fazendo gemer baixo ao sentir sua língua quente contra minha pele.