9. O Armário de Vassouras

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⚠️ AVISO: CONTEÚDO +16

Draco caminhava pela casa, Scorpius ao seu lado como companhia.

— Vamos usar a rede de Flu e em alguns segundos estaremos na sala da McGonagall

— Pai, por que não a usamos para vir para casa? — perguntou Scorpius

— Sinceramente? Não queria sujar nossa sala nova — respondeu Draco com um sorriso leviano.

Como Draco tinha dito, no momento seguinte ao que adentraram a lareira, apareceram no escritório da diretora de Hogwarts, fazendo-a se levantar com um grande susto.

— Mas o que?! — exclamou Minerva, olhando espantada para onde surgiam os Malfoy — Senhores? Achei que voltariam daqui uma semana!

— Bem, mudanças de planos. Os NOM's estão próximos e não quero ser uma interrupção nos estudos de meu filho. Além disso, eu e Scorpius já esclarecemos tudo o que havia para ser esclarecido.

— Ah, pois bem! Que bom que reviu suas ideias sr. Malfoy — resmungou a professora, completamente perplexa — Scorpius, gostaria de retornar aos seu dormitório e buscar o material? A aula está para começar.

— Ahn, claro, professora!

— Um minuto — pediu Draco e puxou Scorpius para o canto, sussurrando para que a conversa ficasse entre eles — Ouça, se pretende continuar... aquilo... com Potter — fez cara de desgosto — tenha cuidado. Imagino que as coisas não serão fáceis se todos... souberem.

— Ahn, sim, eu sei — respondeu Scorpius de forma desanimada

— Não quero que pense que tenho vergonha. Não é isso! Potter e você... só quero que tenha cuidado.

Scorpius concordou e abraçou Draco de forma bem afetiva, o pai lhe deu um beijo na testa, gesto que entre eles era bem raro.

— Quero que sejamos amigos, está bem? Não me esconda nada

— Tudo bem, pai. Ficará tudo bem. Eu e ele. Eu e você — confirmou Scorpius, um breve sorriso no rosto.

Minerva observava tudo com um ar de intrigada. Draco Malfoy acompanhara o filho até o corredor ao lado de fora do escritório, o deixando em frente à gárgula de pedra. Retornou então para escritório de onde voltaria para casa através da lareira.

Scorpius correu animado direto para as masmorras que davam entrada para o grande salão comunal da Sonserina. Mal podia esperar para contar a Albus tudo o que houvera nessas últimas doze horas. Entrou na sala comunal e foi direto para o dormitório, onde todos os alunos já haviam partido para suas aulas, exceto um: Albus Potter encontrava-se enroscada em suas cobertas sem mover um músculo. Scorpius se aproximou devagar, tentando entender se o amigo havia perdido a aula ou simplesmente não quisera levantar-se.

— Albus? — chamou Scorpius sentando-se na cama ao lado do amigo. Albus sentou-se abruptamente, surpreso em ver o amigo ali ao seu lado. Jogou-se para o colo de Scorpius apertando-lhe num abraço. Scorpius o apertava de volta.

— Pensei que passaria a semana fora. McGonagall me falou...

— Sei o que ela deve ter dito, mas estou aqui. Estou bem. Meu pai e eu conversamos.

Albus se soltou do amigo, agora o olhava nos olhos seriamente esperando por uma notícia talvez trágica. No entendo, Scorpius segurou seu rosto e lhe deu um beijo firme no qual os dois ficaram por algum tempo.

— Mas que diabos, Scorpius?! — exclamou assustado. Scorpius apenas sorriu.

— Tenho tanta coisa para te contar, mas vamos, eu faço isso no caminho para aula. Por que ainda está deitado?

Spells | ScorbusWhere stories live. Discover now