Capítulo 21

25.1K 3.2K 814
                                    

Estou preparando a maratona, meus amores. Por isso ando tão sumida! Vamos ter fé que logo acabaremos o romance do doce Tony para começar o da Elizabeth e com sorte teremos outros projetos.

Boa leitura , Ana <3
**********************************************************************

ANTHONY D'EVILL

-Algo me intriga nesta pintura.

Observo o cavaleiro de armadura brilhante, com os grossos fios cor de ouro presos atrás de sua cabeça, a barba grande perfeitamente imaculada em seu rosto, o nariz aristocrático e os olhos verdes frios. Quem observa lorde Callum nessa pintura nunca imaginaria a vida que o homem teve.

-A história dele é completamente diferente de tudo que já ouviste.

Seus olhos escuros me observam ardilosamente, ostentando um brilho ardiloso. Não pude evitar o sorriso em meu rosto, cruzo meus braços nas costas e ando ao seu derredor. Já passa da hora de incitá-la, procurar por seu lado carnal e apaixonado sem assustá-la.

Não nego minha surpresa interna diante de nosso relacionamento. Sempre me interessei por mulheres mais velhas e experientes, elas são mais desinibidas de maneira geral - especialmente na cama - mas Grace é completamente diferente. Ainda me questiono o que essa mulher tem que sempre me atrai para ela, como uma corda invisível. Seria um feitiço ou algo do tipo?

-Não era de meu conhecimento que vossa família possui lendas, Anthony.

Sorrindo muito mais, aproximo-me dela por trás sem de fato tocá-la, abaixo o suficiente para conseguir falar em seu ouvido. Pude sentir seu corpo inteiro arrepiar e serei hipócrita se negar o quanto a reação de seu corpo me agrada.

-A esposa dele escreveu muitos diários que conseguimos conservar até os dias de hoje.

-Mesmo? - Grace engole em seco, sua respiração entrecortada e a coluna perfeitamente ereta. Ela gosta de nossa proximidade, mas se esforça para manter-se no decoro. Preceptoras e sua paixão pela etiqueta.

-Callum era o sexto filho de um ferreiro. - Decido ousar um pouco mais e estendo minha mão até sua cintura, colando suas costas em meu peito. A pobre mulher fica corada, mas não me afasta. Isso é ótimo!

-E conseguiu carreira no exército? - Engole em seco outra vez, quando lhe beijo o pescoço - Ele devia ser mu-muito habilidoso.

-Oh! Ele era. Habilidade é uma bênção de família. - Beijo todo o caminho até sua orelha, mordiscando o lóbulo - Não se sabe como Callum conseguiu subir tanto em suas patentes no Exército Real, principalmente tão jovem.

-E a esposa dele? - Um tremor percorre sua espinha, mas não desvio minha atenção dos beijos em seu pescoço e na região próxima a sua clavícula. Sua cabeça tomba para a esquerda, permitindo um maior acesso à sua pele para mim. Meu aperto em sua cintura se intensifica.

Se não tivéssemos o problema de suas inúmeras saias e o pouco tempo disponível, eu gostaria de lhe provar como se deve. Não há nada mais proveitoso que assistir uma mulher alcançar seu clímax. Abençoadas sejam.

-Foi acompanhante da princesa por alguns anos, assim que o conheceu. Seus pais não aprovavam o casamento entra ela a Callum, Grande Guerra ainda não havia e o consideravam apenas um bastardo sortudo que conseguiu cargos militares.

-Permitiram que se casassem depois que Callum ganhou o título? - Minhas mãos em sua cintura passeiam por seu corpete, circulando a lateral de seus seios sem tocá-los.

-Não. - Sorrio contra sua pele antes de beijar sua mandíbula - Ele era um D'Evill, afinal. Raptou-a e fugiram para se casar. Antes que os pais dela dessem conta eles já haviam consumado o casamento. Ajudou que Callum já havia caído nas graças do rei.

Visconde Indecente - Os D'Evill 02Onde as histórias ganham vida. Descobre agora