Multiplicidade - Fragmento

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Minha alma pertence à salgada água d'uma praia sem nome. Meu eu vem do mistério que revive pela onírica noite!
Vim d'uma morosa manhã de abril, cresci como coruja cantante na copa do pau-brasil, tornei-me como bruma e desfiz-me do meu nome. pertenço ao mar que ergue-se gigante, à beira-mar selenica alagada pela água da maré alta, pertenço ao inverno níveo e pueril, e às manhãs afogueadas de primavera cantante.

Tecelã de Sonhos - Poesia D'águaWhere stories live. Discover now