Capítulo Dezanove

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Sam tinha saido com uns amigos, eu, pelo contrário, fiquei em casa. Tinha apanhado gripe.

Samantha ofereceu-se para ficar comigo e cuidar de mim, mas sabia que ela queria sair por isso disse-lhe que não fazia falta se ficasse. Ela pediu para lhe ligar se eu precisasse de algo e foi-se embora. Não gostava de estar sozinha neste estado. Tão pouco me agradava ser um encargo para as pessoas.

Tomei o medicamento que me tinha receitado o médico e tombei-me no sofá a ver televisão. À uma da manhã, o meu telemóvel deu sinal, tocando. O nome de Samantha aparecia no ecrã, pensei que se passava algo e por isso atendi rapidamente.

- Estás bem, Sam?

- Melhor que nunca! - Gritou eufórica.

- Já fodeste ou quê? - Ri-me. Ela desperdiçava felicidade sempre que ficava com alguém.

- Não, mas o que me aconteceu foi melhor que isso.

- O que se passou? - A minha curiosidade ia aumentando a cada segundo.

- Não vai acreditar... Eu encontrei-me com o Louis Tomlinson na discoteca! E beijei-o! 

- O quê? - Gritei. Como é que ela beijou o Louis? Ele é meu.

- Como te estou a contar - Riu gozona.

- Mas... mas... Como...? - As palavras simplesmente não saiam, estava a alucinar e cheia de ódio.

- Ele estava no bar, o bartender não o atendia e ofereci-me para pedir a sua bebida. Quando me despedi dele, abraçei-o e bom, beijei-o. Não se opôs, por isso suponho que tenha gostado. Que a Eleanor tenha cuidado - Tem sorte que assassinar alguém é um crime, porque se não a minha querida Samantha já estava de baixo de terra - Estás com ciúmes, não é? - Gozou

- Um pouco - E não vou mentir, tinha ciúmes que ela o tenha beijado. Mas quem tinha algo com ele aqui era eu, por isso não me afetava demasiado. De todo os modos, tenho que falar com ele, não lhe bastava estar comigo ou quê? - Tenho que desligar, Sam - Não me apetecia falar mais com ela sobre o tema.

- Está bem. Olha, estás melhor? - Como se ela se importasse.

- Não muito

- Descansa, volto depressa

- Okay. Adeus - Finalizei a chamada.

O meu sangue estava a ferver, não tinha bem a certeza se era pela febre ou pela raiva dos ciúmes. Mas, ciúmes de quê? Chateada porquê? Não tenho direito a estar ciumenta e muito menos a chatear-me, Louis não é meu namorado, não existe um "Nós", esta espécie de relação que tenho baseia-se única e exclusivamente no sexo, devo de aceitar que nunca vou ouvir um "amo-te" da sua parte. Isto dói, mas é a verdade e é hora de o assumir de uma vez. Ele tem namorada. Quem sabe se não está na hora de eu também procurar alguém como ele que tem uma relação estável, deixar de passar mal todas as noites a pensar que Louis seguramente está na cama com a sua namorada enquanto eu estou aqui, sozinha, a desejar voltar a tê-lo nos meus lencóis.

Já passavam das três da manhã, Sam não voltava, e duvido que o fizesse ainda que tivesse prometivo fazê-lo

Desliguei a televisão e fui até ao meu quarto. Pensei várias vezes em ligar a Louis ou enviar-lhe alguma mensagem, ainda assim, não o fiz.

Samantha e ele voltaram a fazer algo? E se estão juntos agora mesmo? Tenho que deixar de pensar em estupidezes, se fizeram algo, ela já me tinha ligado novamente para contar... Ou pode ter acontecido algo mas ele convenceu-a a não dizer-me nada.

Okay, é oficial, estou a ficar louca.

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Hello! Ultimo capítulo do ano 2014! Desculpem se tive erros, eu queria mesmo publicar então traduzi um pouco à pressa e estou cheia de coisas para fazer, por isso não consegui rever.

Tenham uma boa passagem de ano, com muitos doces, miminhos, beijinhos e felicidade! ^^ 

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Beijinhos, vos amo <3

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