Décimo sexto capítulo

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(Capítulo saíndo do forno, talvez um pouquinho queimado rsrs. Desculpe-me pela quarta-feira passada. Agora, fiquem com a versão do Thommy♥️)


O vento impetuoso e as nuvens carregadas alegavam que estava por vir uma chuva próxima. A longa estrada não asfaltada não facilitava o trajeto que o modelo clássico Bentley fazia, restava a Thomas desacelerar caso a chuva caísse.

A negociação com Alfie Solomons não havia sido das melhores, mas não era o único problema que estava assombrando os pensamentos do gângster. Há poucas horas estava no escritório em Londres com o telefone pendurado no ouvido.

- Thommy, quando retorna a Birmingham? - John não era homem de telefonemas, portanto ele deveria por bem maior retornar a Birmingham.

O trajeto dava oportunidade para Thomas traçar um novo plano. Não se negociava em desvantagem.

***

- Então? - Disse Thomas ao encontrar os irmãos na vasta sala de estar com o assoalho de madeira escura.

- Arthur confrontou o jornalista na saída do Pub ontem à noite. Se não o parasse, teria matado o homem a socos.

Pela calma com que John expôs os fatos, a mente de Thomas tentava ilustrar se o irmão mais novo teria agido da mesma maneira diante do acontecimento.

- Não é a primeira vez que ele tem a mesma atitude - a voz de Ada é ouvida por todos enquanto Thomas que já recorria a sua cigarrilha.

- Pelo menos não temos que lidar com um corpo desta vez - Polly comenta sem ânimo, e as linhas de sua expressão eram nítidas. Entregou um envelope para Thomas, um convite em nome de Mr. Moore.

- Mas desta vez, rendeu machete para o homem escrever - Esme, esposa de John dividiu um dos pensamentos que lhe expedira.

Para resolução do caso, a sala de estar foi desocupada pelos integrantes da família Shelby, restando apenas Thomas e Arthur. Com o invólucro bem protegido, repousava na grande mesa que estava coberta por outros papéis em pilhas e com o cheiro de charutos e cachimbos. O líder da família resolveu dar prioridades a assuntos urgentes.

- Ele estava dançando com a Emma, provavelmente estava extraindo algo sobre nós.

Thomas deixou a cadeira confortável e caminhou até o irmão com o cigarro em mãos, ofereceu para o irmão e o olhou no fundo dos olhos.

- Estavam todos no pub, depois porta a fora do Pub, eu perdi o controle - disse Arthur. Thommy repousou as duas mãos nos ombros do irmão mais velho.

- Arthur, você fez o mesmo com o garoto no ringue de box. Não estamos mais na guerra, tem que aprender a lidar com essa merda.

Arthur deixou suas lágrimas escorrerem, estava exausto e só quem compartilhava dos mesmos fantasmas da guerra era Thomas. Ele precisava seguir em frente e, se não fosse por bem, seria pela indiferença.

- Thommy.

- Se ficar revivendo o passado, nunca conseguirá viver o que está por vir - comenta Thomas servindo dois copos de whisky.

Arthur Shelby deixou a sala como os outros haviam feito e só quem apareceu à porta foi Lizzie Stark com um caderno em mãos.

- Como foi em Londres? Pensei que voltaria em três dias.

- Contratempos.

Foi apenas o que o Shelby disse, pegando a carta de Mr. Moore e indo na mesma direção que os familiares foram. Deixando Lizzie desapontada com o desinteresse.

(Espero que tenham gostado ❤️ Votem e comentem me ajuda bastante a saber como a história está indo. Até quarta-feira beijos💛♥️)

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