XIII

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Boa noite meus amores!

Como estão?

Mil perdões pelo atrasado, visto que o capítulo deveria ser postado ontem. Tive um pequeno contratempo (cliquei sem querer na alteração de versão e acabei perdendo o capítulo quase finalizado e precisei refazer.)

Porém consegui termina-lo e aqui está ele prontinho pra vocês. 

Aliás queria dizer que vocês são os melhores leitores do mundo todo e to sempre vendo os comentários e principalmente vendo o desespero de vocês por capítulos.

Fiquem calmos não irei abandonar a história.

O grupo vai sair eu prometo!


Boa leitura ❤







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Giulia


Massimo havia saído logo após o almoço, ele e seus infinitos compromissos com a máfia, e me deixou aos "cuidados" de Mário que parecia não ir nem um pouco com minha cara.

- Vamos senhorita Ricci - Mário abriu a porta do carro pra mim, seu semblante era sério.

Massimo havia me informado que nos encontraríamos no centro de Paris, meu estomago revirava de ansiedade, quem nunca sonhou em conhecer La Ville-Lumière (a cidade das luzes). Mário me analisava e eu tentei ignorar pelos primeiros 20 minutos, mais foi quando ele balançou a cabeça de maneira negativa que eu perdi a paciência.

- Qual o seu problema comigo? - Questionei me virando pra ele que me encarou com autoridade.

- Você é uma distração pra Massimo - Ele fez uma pausa - Não que você seja um passatempo pra ele, muito pelo contrário e é exatamente por isso que você se torna uma distração.

- Como assim? Massimo está sempre com a máfia na cabeça, até machucado ele está sempre disponível para os negócios. - O encarei sem entender.

Não fazia sentido isso que Mário falava, eu vi Massimo machucado ficar trancado horas e horas dentro de seu escritório em reunião e sair de lá com um ponto rompido devido a estar tanto tempo sentado.

- Você não compreende porque não foi capaz de conhecer o Massimo antes de você. - Mário agora tinha um olhar vago - Também não quero dizer que você só trouxe desatenção, você trouxe uma alegria que a muito tempo eu não via nele. Massimo agora sorri e fazia muitos anos que isso não acontecia. Mas também tenho medo do que você está se tornando pra ele, medo que você não suporte a pressão e acabe o abandonando. Não sei se ele consegue superar mais uma perda.

Eu o encarei por alguns segundos tentando assimilar todas as informações, por um lado eu era capaz de compreender um pouco do que Mário dizia e me lembrei de como Massimo foi no primeiro dia em que nos encontramos e era capaz de ver mudanças significativas nele. Por outro eu não acreditava ter tal poder sobre ele e nem queria ter, Massimo era muito consciente de tudo e jamais deixaria qualquer pessoa domina-lo. Eu tinha certeza que gerenciar uma máfia não era algo fácil, além de ser um jogo muito arriscado onde qualquer passo dado em falso tudo poderia ir por água baixo.

- Compreendo seu receio Mário - Ele me encarou surpreso - O que posso dizer por agora, é que, Massimo vem ganhando um espaço em minha vida e eu jamais iria querer prejudicá-lo de alguma forma seja de maneira pessoal ou profissional. Mas irei levar sua opinião como um conselho para o desenrolar disso que eu e Massimo estamos construindo.

A protegida do MafiosoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora