Capítulo 5 - Uma noite de risos

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INÊS – Obrigada pela gentileza de me convidar para jantar...– falou tímida olhando para Luis.

LUIS – Gentileza é uma mulher linda como você, Inês, aceitar a minha companhia. Você me fez muito feliz essa noite.– o sorriso dele brilhava...

Ele todo brilhava e ela o olhou. Algo nele era especial e essa foia primeira vez que Inês olhou um outro homem que não era Vitoriano, com aquela leveza e admiração que uma mulher pode sentir ao ver um homem...

Inês e Luis seguiram sorrindo e se conhecendo até o restaurante. Era tudo tão elegante, tão bonito, tão colorido e uma música tocava ao fundo. Ela sorriu, seria se divertir um pouco. Não costumava fazer isso, não aceitava convites de estranhos para jantar.

Mas aquela noite era diferente, era uma noite sofrida, onde ela queria esquecer Vitoriano e tudo que ele havia prometido e não iria cumprir. Quando se sentiu diante de Luis, Inês sorriu e observou como ele era um homem bonito (Jorge Salinas) e o sorriso era uma destaque.

INÊS – Obrigada por me convidar para vir a essa lindo lugar.– tímida, não sabia como se comportar com ele, não se conheciam.–É bom sair com os amigos...

Luis sorriu e ergueu a mão para ela cumprimento.

LUIS – Muito prazer, sou o Luis e fico feliz que tenha aceitado meu convite.– ele sorriu de modo encantador.– Eu quero muito ser seu amigo... Você acha que pode ter uma amigo desastrado com eu?

INÊS – Claro que posso ser sua amiga, de certo modo já o somos, Luis.– riu para ele e sentiu as mãos dele soltarem as suas.

LUIS – Eu sempre quis conhecer você Inês... Sempre! A sua voz no telefone inspirava confiança e um misto de alegria, se lá, te achava uma pessoa linda e agora, te acho mais linda ainda...

Os dois riam e o garçom se aproximou e eles fizeram os pedidos. O garçom saiu e logo retornou com uma garrafa de champanhe. Inês adorava champanhe... E estava feliz com os risos que ele despertava em sua noite de descanso.

NA FAZENDA:

Vitoriano andava louco, sentindo o coração pulsar forte dentro de seu escritório. Deu um murro na mesa. Não quisera jantar e depois de gritar por três vezes com Débora, a mandara subir para dormir porque ele ficaria em seus escritório.

Ali estava ele, com seu copo cheia de tequila, desesperado, sem chão, no dia em que recebia o melhor e o pior da vida ao mesmo tempo. O melhor porque Inês, seu amor, a sua morenita, tinha se entregado a ele depois de tanto anos e o pior porque ao saber da noticia do filho que desejara toda vida, ele a perdia de novo.

Inês era sua e não era no mesmo dia. Estava disposto a deixar Débora por ela, estava disposto a terminar seu casamento com Inês e não havia feito antes porque Inês era tão turrona e complicada quanto ele.

Nada que ele fizesse o acalmaria até que a visse entrar por aquela porta porque era demais imaginar que Inês estaria com Luis em algum lugar, que ele se atreveria a tocar nela, a beijá-la a estar com a mulher que ele amava...

Jogou o copo na parede e deu mais um soco ma mesa. Queria matar o maldito homem. Estava lhe privando de explicar a Inês que se sentia culpado e que faria de tudo para compensá-la por tudo que haviam passado.

Se ela estivesse ali ele a estreitaria em seus braços e pediria perdão por todas as coisas que ela passara aqueles anos a espera dele. Mas ela não estava. Pegou o celular e ligou. Foram muitas chamadas e ela não atendeu.

Ligou novamente e foram mais umas quantas chamadas e nada, ela não iria atender e ele não conseguiria dormir até vê-la.

NO RESTAURANTE:

LAS AMAZONAS - LA - VIVENDO NOSSO AMOR - SEGUNDA TEMPORADAOnde histórias criam vida. Descubra agora