Capítulo 7- Verdades dolorosas...

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Bom domingo, meus amores!!!!

VITORIANO – Calma, eu vou falar com ela.– ele fez menção de sair, mas Inês não queria que ele ficasse exposto, não assim. O que iam dizer?

INÊS –Não, Vitoriano! Por Deus, como vai explicar a ela que você esta aqui no meu quarto...– sussurrou nervosa, segurando ele bem perto de seu corpo.

VITORIANO – E por que não dizemos de uma vez a verdade?

Vitoriano tentou mais uma vez sair, mas Inês o segurou e para impedir que ele dissesse alguma coisa o beijou. Ele se envolveu no beijo e segurou a cintura dela, deslizando as mãos, deslizando para ser completo...

Quando as bocas se beijavam como naquele momento, eles simplesmente se esqueciam quem eram, onde estavam e porque estavam no espaço tempo que os cercava. O beijo dizia tudo, o beijo encerrava qualquer proposta, qualquer resposta, qualquer sentimento.

Ali, nos braços dele, sentindo o calor de ser amada, Inês se esqueceu de todas as dores, todos os calos de amor, todas as fissuras emocionais que poderiam existir... Eram só ela e ele, só o amor e corpos.

Vitoriano ignorou a filha na porta e sentiu apenas o mover de seu amor sobre seu corpo. Ela tinha o perfume de mulher que nenhum perfume podia reproduzir, a pele suave, cheia de pequenas marquinhas que só podiam ser vistas assim, bem de perto, bem ali, naquele momento de aproximação...

O beijo era longo e fazia o que ela mais amava, os aproximava. Toda ela era ternura, toda ela era alegria e amor... toda ela... Quando os lábios se separaram, os dois só mantinham aquele olhar, aquele querer.

VITORIANO – Por que não me deixou ir falar com ela?– ele a tocou no rosto, ela era a mulher mais doce, de olhar mais cativante que ele já tinha visto.

INÊS – Você não pode dar a noticia assim a minha menina Diana.– ela sorriu, o rosto dele estava suado.– Você tem que sair daqui...

VITORIANO – Mas eu não quero...– apertou-se a ela, queria ficar ali, queria ser dela, só dela e para sempre dela.– Eu quero ficar aqui e nunca mais sair, Inês... Eu só quero você, Morenita.

INÊS – Não assim, o que você quer que as pessoas digam? Que somos amantes a vida toda? Que me manteve como sua concubina aqui?– ela olhou nos olhos dele.– Eu mereço isso?

VITORIANO – Não meu amor, nunca estivemos juntos, você sempre me rechaçou!– ele justificou-se nervoso, ela era a mulher mais honesta que ele conhecia.– Eu sei que vão dizer coisas assim... mas podemos provar que não é verdade.

Inês saiu de cima do colo dele, pegou seu robe e se vestiu.

INÊS – Se você me quer, faça o que tem que fazer e fique comigo.– os olhos investigavam os dele.– Mas não como sua amante, nunca como a outra.

VITORIANO – Inês, eu vou fazer o que te prometi, vou me separar de Débora.– ele falava com verdade nos olhos.

INÊS – Faça isso. Mas até lá, estarei na cidade, vou me mudar com meu filho.– ela foi direta e esperou a reação dele.

VITORIANO – Inês, você não pode!– ele falou firme, se ergueu da cama e vestindo o roupão com raiva ia falando com ela. – Eu preciso de você aqui... Você não pode me abandonar...

INÊS – Vitoriano, eu não serei mais humilhada por sua mulher e muito menos agora que ela está grávida.– o encarou.– Você tem noção das coisas que ela já me fez? E agora, como o maior dos castigos, ela vai te dar o seu filho...

LAS AMAZONAS - LA - VIVENDO NOSSO AMOR - SEGUNDA TEMPORADAWhere stories live. Discover now