Capítulo 14 - Brigas de amor

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O beijo demorou apenas alguns segundos referente ao tempo que Inês teve para reagir, para entender o que acontecia. Entre tantas coisas que Luis poderia fazer naquele momento, ele escolheu beijar a mulher por quem estava apaixonado, aquele que ao olhar ele sentira a maior de todas as fixações.

Vitoriano observou de longe, sentiu a cabeça girar, o sangue ferveu e naquela fração de segundos em que ele aguardava pelo desfecho, viu Inês olhar em volta e buscar por ele. Ao ver o marido de pé, ela ficou pálida e esperando pela reação dele, suspirou nervosa...

INÊS – Você não deveria ter feito isso, Luís! Vá embora daqui e não volte! – Inês falou com raiva se afastando do carro sem reação, tinham passado apenas segundos e ela não sabia como ele poderia se atrever a fazer aquilo depois de ter ouvido dela numa ligação dias antes que ela estava com Victoriano.

Caminhou nervosa sob o olhar de Victoriano enfurecido. Ele caminhou e cruzou o caminho com ela que o tocou no peito com a mão de modo delicado. Não podia fazer uma besteira, ela não queria que ele pegasse o outro a golpes, estava exausta de violências..

INÊS –Não faça, nada, Victoriano, ele está cheirando a bebida e...

Ele nem permitiu que ela terminasse de falar, a olhou de modo furioso e caminhou até o carro do outro. Não perdeu tempo, já chegou socando o rosto de Luis com sua mão direita com três socos certeiros.

Luis não se intimidou e saiu do carro para enfrentá-lo, mas Emiliano se aproximou correndo e fez com que Luis entrasse no carro e fosse embora enquanto arrastava Victoriano para dentro de casa.

Inês estava afoita, nervosa, preocupada em como ele reagiria com ela por aquele delito que não era sua culpa. Todos se agitaram, mas depois de quinze minutos, alguns resmungos de Victoriano, tudo se acalmou.

Quando sozinhos no quarto, Inês colocava gelo na mão dele e o olhava silencioso. Victoriano olhava para todos os lados, menos para ela. Estava zangado e nunca fazia questão de esconder isso.

VICTORIANO – Eu nunca mais que ver esse homem aqui ou perto de você em qualquer lugar!– a voz baixa estava carregada de ciúmes, mas ele não estava zangado com ela, estava morrendo de ciúmes.

INÊS – Está zangado comigo?– ela suspirou triste.– Eu não fiz nada, Victoriano, eu não sabia que ele ia fazer uma coisa dessas. Não sabia!– ela ajeitou o gelo na mão dele que fez uma leve careta.

VICTORIANO – Não estou zangado com você, Inês!– ele a olhou com carinho e sorriu para ela de modo encantador.– Mas eu morro de ciúmes de você, Inês, sempre foi assim! Quando eu sabia que você estava despertando o interesse de alguém, eu sofria, sofria e sofro. Eu quero você só para mim, morenita! Só para mim!

Victoriano a beijou de modo intenso, querendo o carinho que só os braços de Inês conseguiam dar a ele. Era a mulher que ele amava e que queria em sua vida para sempre. Cheirou ela com carinho e a viu sorrir com os lábios e com os olhos.

INÊS – Eu sinto muito pelo que ele fez.– ela ia continuar, mas ele tocou seus lábios.

VICTORIANO – Shiiiii. Não fala nada, eu quero você, morenita...– ele começou a abrir os botões da blusa dela com carinho. Tudo que tinha para dizer queria dizer amando aquela mulher perfeita que ela era.

INÊS – Victoriano, o gelo...– ela se referia ao pano em suas mãos com as pedras de gelo que estavam amortecendo a dor dele, mas quando sentiu os lábios dele em seus seios ainda sob o sutiã, Inês fechou os olhos abrindo as mãos e deixando o gelo e o pano caírem no chão.

VICTORIANO – Eu te quero, Inês, como eu te quero...– ele implorou por ela já virando o corpo de Inês para fazê-la sua deitada de bruços, permitindo que seu corpo se chocasse com o traseiro dela enquanto a possuía.

LAS AMAZONAS - LA - VIVENDO NOSSO AMOR - SEGUNDA TEMPORADAWhere stories live. Discover now