Capítulo 27 - Seu amigo e seu anjo

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LORETO – Você vai me pagar, Vitoriano você vai me pagar por tudo que você me fez! Mas sobretudo, vai me pagar por ter me roubado a minha Inesita. Você não tinha o direito de ficar com a minha mulher, com meu filho e ainda engravidá- la.

VICTORIANO– Você é um porco, um animal!Ela nunca quis você, ela nunca esteve com você por amor! Você foi um mentiroso que forçou Inês! Ela esteve com você a força, no momento em que ela estava frágil, em que ela era só uma menina! Você devia ter vergonha na cara, Loreto, mas você é uma maldito animal!

Loreto engatilhou a arma...

Victoriano não tinha medo de morrer, ele apenas não queria que Inês passasse por nada traumático e que tirasse a paz dela. Naqueles segundos que ele estava ali sento tratado por Loreto como um bandido, não pensava em si mesmo, mas se lhe fizessem mal, o que seria de sua esposa grávida de trigêmeos?

Loreto o conduziu até a caminhonete e o jogou nela com força para machucar. Débora se levantou na mesma hora sobre protestos de que não queria que machucasse Victoriano porque não havia necessidade. Loreto fechou a porta depois de algemar, preder os pés e amordaçar Victoriano que lutou contra ele e sentiu apenas os olhos ficarem pretos quando Débora colocou um tecido em seu nariz e ele desmaiou.

ALGUMAS HORAS DEPOIS...

Inês estava aflita, sentia o coração arder de preocupação pelo marido que não tinha chegado para almoçar. Ele poderia deixar de fazer qualquer coisa, mas duas delas, Inês sabia que ele fazia questão. Fazer amor e comer, e se ele faltava em uma das duas era porque algo estava fora de lugar.

INÊS– Ele não está bem, Diana, eu posso sentir em meu coração!– ela disse sofrendo e nervosa com as meninas em volta dela, suas meninas sempre ali por perto para cuidar dela.

DIANA– Não, nana, meu pai está bem, deve ter se distraído com a hora e ...– la não acreditava nisso pois o pai era pontual.

INÊS– Seu pai, seu pai é pontual, minha vida, seu pai, não faz isso! Ela sabe que eu fico esperando para comer, que tenho uma fome infinita!– ela começou a chorar e sentiu pontadas na barriga, os filhos estavam agitados e ela ficou nervosa.

CONNY– Nana, meu pai está bem, você precisa comer, é tarde.– ela estendeu a colher para Inês, estavam muito preocupadas, eram três da tarde e ninguém tinha comido.

INÊS– Eu não consigo, minha menina, eu não consigo porque ele nunca me deixaria esperando para comer... Temos que sair por ai e procurar por ele. Onde estão Alejandro e Emiliano, preciso deles, preciso deles! – falou aflita sentindo que tudo parecia dar errado e a deixava mais infeliz.

Inês chorou tocando a barriga, desde que tinha assumido seu amor por Victoriano não tinham um segundo de paz, sempre tinha alguma coisa para atrapalhar os dois. Ela chorou amparada por suas meninas e sentiu tristeza por não poder saber o que se passava com seu marido. Os bebês se mexiam como nunca e ela respirava para tentar se acalmar. Seu sexto mês de gestação corria bem, mas nervosa assim teria que ir ao médico se não se acalmasse.

Alejandro e Eliano entraram naquele momento em casa e ela saltou ao braço dos dois e eles estavam com expressões tristes.

ALEJANDRO– Mamãe, não encontramos nenhum vestígio de meu pai. Temos que continuar procurando, mas precisa se acalmar ou teremos que te levar ao hospital.– ele tinha Inês agarrada a seu corpo e abraçada a ele. Queria o calor do filho.

Emiliano andava de um lado a outro falando com Conny e imaginando onde Victoriano poderia estar. E foi então, que o telefone de Inês tocou. Ela olhou nervosa e atendeu sob pedidos de que colocasse no viva-voz, o que ela fez com as mãos tremendo.

LAS AMAZONAS - LA - VIVENDO NOSSO AMOR - SEGUNDA TEMPORADAWhere stories live. Discover now