04. Ups, o cenário do desastre

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Oi, meus safadinhos/upinhos/não sei como chamar vocês ainda!!! Como passaram essas semaninhas? Espero que bem!

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Oi, meus safadinhos/upinhos/não sei como chamar vocês ainda!!! Como passaram essas semaninhas? Espero que bem!

Dedicando esse capítulo à minha neném e soulmate seripm porque ela tá de aniversário!!! Tudo bem que o presente é meu em passar mais um aninho com uma pessoa tão incrível!

Ah, por favor, leiam as notas finais dessa vez!

Boa leitura! #JKNãoUsaGravata

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 Jimin estava em um canto do grande quintal gramado, observando a movimentação das pessoas a sua frente enquanto bebericava uma Skol Beats. Refletia que talvez aquela fosse a pior festa da sua vida.

O problema começava com o simples fato do sol estar no céu, completamente resplandecente, trazendo vida às coisas e afastando todos os safados que preferiam agir de noite, como o próprio Jimin. Outro ponto é que não tinha nenhuma caixa de som tocando alto os hits do momento para que pudesse rebolar seu belo rabão. A única música que se podia ouvir vinha de uma rodinha que tocava animadamente diversos clássicos bregas que ninguém aguenta mais ouvir em um violão, acompanhado no máximo por alguns batuques em cadeiras e vozes cantando animadas.

Como uma festa chamada "Ups I Did It Again", toda trabalhada em piranha energy era tão família? E não era família apenas no sentido de ser um churrasquinho inofensivo em um quintal com rodas de conversa e músicas tocadas pelas pessoas que sabiam tocar violão — que pareciam uma entidade presente e necessária em toda festinha. Talvez existisse uma cota pra isso no processo de contratação "3 vagas abertas. Diferenciais: tocar violão pra animar os coleguinhas". —, era família mesmo. Jimin quis morrer quando viu um monte de criancinha correndo pelo gramado daquele jeito agoniante e desequilibrado delas.

Pensou que fosse uma empresa só de jovens, mas de fato havia vários funcionários mais velhos, sentados em mesinhas de plástico com seus cônjuges e conversando com outras pessoas velhas sobre coisas chatas, tipo taxa de matrícula da escolinha dos catarrentos. Pra Jimin, velhos só conseguiam conversar sobre coisa de velhos e era isso.

E, o pior de tudo: ele não tinha sido aclamado ao chegar. Há meia hora atrás tinha tocado a campainha com um sorriso convencido, sabendo que era definitivamente o trainee mais lindo do mundo. As coxas grossas e bundas fartas embrulhadas por sua melhor calça jeans rasgada, de lavagem clara pra contrastar com a blusa preta que acompanhava calculadas no mínimo detalhe para valorizar ainda mais o quão atraente era.

Mas só recebeu um "oi" seguido de um sorriso da dona do quintal, que nem sabia quem era. Foi apresentado ao local, ao banheiro, aos freezers lotados de bebidas diversas e disseram-lhe para comer à vontade, mas Jimin não queria comer. Queria ser comido por Jungkook.

Empresário • jikookWhere stories live. Discover now