NCT 127 - Highway To Heaven
As cortinas fechadas impediam a luz do sol de entrar no quarto de Taehyung e acordá-lo, arrancando o garoto de cabelos azuis daquele mundo em que seu subconsciente havia criado. Um mundo onde ele beijava os lábios de Kim Seokjin como havia feito na noite passada e o puxava cada vez mais para perto, ignorando todas as pessoas que estavam ao seu redor naquela festa.
Aquele sonho, no entanto, não durou muito tempo. Jimin subiu as escadas em direção ao quarto do amigo após ter sua passagem liberada pela empregada e, sem nem ao menos bater, foi entrando e jogando seu corpo sobre o do amigo, fazendo-o resmungar. O loiro estava cansado, mas tinha um sorriso em seus lábios.
-Chega pra lá. -Jimin mandou, rolando por cima dele e entrando debaixo das cobertas.
-O que tá fazendo aqui a essa hora da madrugada? -Taehyung perguntou, dando espaço a ele.
-São nove da manhã.
-Madrugada! -Gemeu frustrado, reforçando seu ponto de vista.
-Eu não queria ir pra casa pra ficar sozinho. -Murmurou, olhando para o rosto sonolento do melhor amigo.
-Seus pais não estão em casa? -Kim questionou, observando o Park balançar a cabeça em negação.
-Pelo menos dessa vez eles mandaram uma mensagem pra avisar que iam viajar. -Suspirou, cansado.
-Sinto muito, Chim.
-Tá tudo bem, tô acostumado.
O senhor Park Sungmin era considerado por muitos o melhor advogado em toda a Coreia, sempre trabalhando em casos famosos em todo o país e por esse motivo quase nunca estava em casa. Enquanto isso, sua esposa, Park Dahye, era ninguém menos do que a atriz mais famosa do país, com inúmeros prêmios espalhados por toda a casa, provando o quanto ela trabalhava duro. Por esse motivo, nenhum dos dois passava muito tempo na cidade, então acharam melhor matricular o filho em um colégio interno, pensando que poderiam se organizar para vê-lo durante os fins de semana.
O problema era que sempre surgia um imprevisto.
Alguma pista nova, indispensável em qualquer que seja o caso que Sungmin estava trabalhando. Ou sua mãe aceitava gravar durante o fim de semana para, dessa forma, "terminar tudo o quanto antes e poder voltar para casa, para sua família", pelo menos era o que ela dizia, já que sempre tinha o costume de aceitar um trabalho atrás do outro e nunca realmente passar um tempo com eles.
-Como foi com o Chanyeol? -Mudou de assunto, feliz ao ver o sorriso voltar aos lábios fartos do menor.
-Ele disse que me ama.
-Disse? -Taehyung sorriu, recebendo um aceno em concordância como resposta. -E o que você respondeu?
-Eu beijei ele e a gente transou. -Contou, brincando com os dedos quentes do melhor amigo por baixo das cobertas. -Acabamos dormindo na casa do Jackson mesmo. Acordei e vim direto pra cá.
-Isso explica o cheiro de sexo.
-Cala a boca, eu to cheirosinho. -Jimin riu, dando um empurrão no mais alto, depois de alguns segundos ele desviou o olhar, soltando um suspiro. -Eu não consegui dizer de volta, Tae
-Por que não?
-Da última vez que eu disse não terminou bem. Eu fiquei com medo. -Confessou e o outro suspirou, passando os braços e uma das pernas em torno do amigo, envolvendo o corpo pequeno dele. -Além disso, eu nem sei o que eu deveria sentir antes de dizer esse tipo de coisa.
-Chanyeol não é nada parecido com aquele filho da mãe, Chim e infelizmente eu não posso te ajudar nessa parte porque nunca me apaixonei, mas acho que quando for a hora de dizer você vai saber.
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45 Músicas para Park Jimin | ᴊᴊᴋ + ᴘᴊᴍ
רומנטיקה》ᴊɪᴋᴏᴏᴋ | ᴋᴏᴏᴋᴍɪɴ《 Após uma noite traumática em que todos os alunos da escola começam a pensar que ele foi o responsável por expor o seu até então namorado, Park Jimin vai de dançarino popular para a pessoa mais odiada de todo o colégio em apenas a...
