¿Quién Diría? - Inês y Victoriano (Concluído)

💕 Cap 20 💕

Sarahlima35
Toda sua mi amorcito ❤️❤️

Emiliano: As crianças estão no quarto... Jacinta está com eles.

Estrela: Emi - me sentei ao seu lado na cama - eu sei como se sente... sei que quer resolver tudo e se sente incompetente diante de algumas situações... mas isso não é sua culpa... existem coisas que só cabem aos seus pais e só eles podem resolver isso... eles só precisam saber que você está aqui e eles sabem disso - beijei o seu rosto.

Emiliano: Eu sei meu amor - deite a cabeça em seu ombro - e respeito o espaço deles... mas... eu sinto que dessa vez tudo acabou - falei triste.

Estrela: Nem sempre o que pensamos é... só tenha paciência com tudo... eles vão conversar e resolver tudo... independente de seguirem juntos ou não, eles sempre estarão aqui... não deixarão de ser pais... vem... vamos tomar um banho e deitar, quem sabe assim você não relaxa um pouco - lhe sorri.

Emiliano: Tem razão meu amor... o que faria sem você minha loirinha? - a olhei - eu te amo minha estrelinha linda - sussurrei lhe dando um selinho.

Estrela: Não faria nada - sorri após o selinho - nem tente adivinhar seu moço, não deixarei que isso aconteça... eu te amo Emiliano Huerta Santos.

Emiliano: Eu te amo Estrela... te amo desde o momento em que te conheci - sorri lhe beijando com amor - vem minha loirinha... vamos tomar banho e deitar - levantei, lhe peguei em meus braços e fomos para o banheiro.

Tomei um banho regado a beijos e carícias com o meu amor e logo fomos para a nossa cama, onde nos deitamos bem agarradinhos.

Longe dali...

Após dirigir por um bom tempo, cheguei ao lugar onde muito protelei entrar. Estacionei o carro, peguei a chave que estava no porta luvas e logo entrei. As coisas estavam organizadas como eu sempre gostei. Vez ou outra alguém vinha limpar e deixar algumas coisas que eu pedia. Acendi a luz da sala e fui para o escritório. Peguei uma garrafa de bebida no pequeno armário, junto com o copo e me sentei no sofá. Liguei a luz do abajur e comecei a beber, afogando as mágoas que me dominavam. Estava completamente sem chão. Meu peito estava rasgado, tomado por aquela dor... por aquele engano. Tudo que eu desejava e pedia, era que aquilo fosse mentira... que fosse um pesadelo... mas vi em seus olhos que não era e isso estava me levando aos poucos.

Na fazenda...

Juntei o pouco de forças que tinha e fui até a cama. Deitei ali abraçada ao travesseiro de meu marido e chorei até que adormeci. A dor me venceu e eu me entreguei.

No outro dia...

Acordei no outro dia e como já esperava ele não estava ali. Me levantei e fui ao banheiro. Fiz as minhas higiene e logo sai. Fui ao quarto de Kassandra e conversei com o Luís. Graças a Deus ela estava bem e havia melhorado. Sai dali e fui ao escritório. Liguei para o celular do Victor, mas só chamava. Por vezes chamou e caiu na caixa postal. Quis chorar, mas já não conseguia, era como se as minhas lágrimas tivessem secado, mas a dor ainda estava lá, firme e forte, me assombrando. Sai dali e fui para a sala de jantas. A mesa já estava posta e Emiliano tomava seu café.

Inês: Bom dia meu filho - beijei o seu rosto e me sentei, servindo um pouco de café - sabe alguma coisa do seu pai? - o olhei.

Emiliano: Bom dia mãe - lhe sorri - falei com ele mais cedo, mas ele não me disse onde estava - respirei fundo - mas... pela sua voz, ele não está nada bem... e sei que a Sra também não está bem... mãe... o que aconteceu? Me deixa te ajudar... eu estou aqui, não está sozinha.