💕 Cap 23 💕

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Sarahlima35
Toda sua 😍😘

Após algum tempo ali, beijei seu rosto e fui me deitar.

No outro dia...

Acordei cedo como era de costume e sai para dar uma volta. Pela primeira vez encontrei o Victoriano dormindo, o que me deixou feliz. Sabia o quanto ele estava cansado e necessitava desse repouso. Caminhei um pouco pela orla e voltei. Ao entrar fiquei surpresa vendo quem estava ali.

Isadora: Gabriel? Inês? O que fazem aqui? - indaguei surpresa.

Inês: Minha sogra... antes que diga qualquer coisa, a culpa é toda minha... eu sei que errei e que ele precisava de um tempo... acredite, eu esperei e sofri muito com o silêncio e a ausência do Victor... eu o amo e já não suporto tudo isso - a olhei com lágrimas nos olhos - eu implorei para que ele me desse o endereço, mas isso não aconteceu... bom, não dessa forma - sorri sem jeito - por favor... eu preciso vê-lo... lhe dizer o quanto o amo... o quanto estou arrependida por tudo... eu não suporto mais essa agonia que é estar sem ele... não tenho forças para enfrentar tudo que estamos vivendo - sentia as lágrimas descerem por meu rosto - não são apenas os nossos filhos que necessitam do pai... eu também o necessito... não sei mais o que é dormir desde que ele saiu... eu já não sei mais o que fazer - chorei sofrida.

Meu coração doeu ao vê-la daquela forma, mas doeu bem mais ao ver como o meu filho estava. Ele estava à um bom tempo parado na escada, ouvindo tudo que ela falava. O vi se aproximar e me afastei, indo até onde Gabriel estava.

Após fazer minha higiene sai do quarto e ao me aproximar das escadas, ouvi vozes. Era inconfundível aquela voz, assim como aquele desespero. Era a Inês... a minha Inês... não tinha controle sobre o meu corpo, muito menos resistência a ela. Meu coração disparou em uma proporção, que imaginei estar disputando uma maratona. Foi assim desde a primeira vez que lhe conheci e seguiu assim por anos, por todos esses anos. Eu sei a dor que ela sentia, era propagada em suas palavras e absorvidas pelo meu coração, que também sofria com tudo isso. Já não fui capaz de ser forte, com ela era impossível ser. Assim como a criptonita é a debilidade do superman, ela é a minha e não importava nada. Inês estava entranhada em meu corpo... em minha alma e nada poderia nos separar. Terminei de descer as escadas e me aproximei dela.

Victoriano: Inês - toquei o seu ombro e no instante em que ela virou, se jogou em meus braços.

Assim como ela eu também chorei, chorei lhe abraçando bem forte, bem apertado. Eu não queria existir em um mundo que ela não existisse, tão pouco estivéssemos separados.

Inês: Victor... me perdoa... meu amor... eu te amo... te amo - solucei chorando - por favor não me deixa... eu sinto que vou morrer - fechei os meus olhos apertando ele mais e mais.

Segurei na mão de Gabriel e saímos dali. Os dois precisavam de sua privacidade e teriam.

Victoriano: Eu te amo Inês... te amo meu amor... minha morenita - sussurrei beijando os seus cabelos - eu não quero te perder... Inês - segurei em seu rosto, fazendo ela me olhar - você não sabe o medo que estou sentindo de que me deixe... de que esteja arrependida de tudo o que construímos... do nosso amor... da nossa família - a olhava chorando.

Inês: Não Victor... não repete isso meu amor - sussurrei lhe beijando - isso nunca... nunca... você é meu e eu sou sua, para todo o sempre... nada, nem ninguém irá me arrancar de seus braços... te prometo isso amor - sussurrei lhe enchendo de beijos - me perdoa Victor... me perdoa por tudo... eu errei... apesar de não lembrar de nada, eu sei que errei... errei quando não te contei e quando aceitei ir para a casa dele... meu amor em minha vida só existe você... o meu garanhão... o meu Victor... meu vaqueiro - sorri em meio as lágrimas.

¿Quién Diría? - Inês y Victoriano (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora