¿Quién Diría? - Inês y Victoriano (Concluído)

💕 Cap 28 💕

Sarahlima35
Toda sua minha Meredith Grey ❤️

As palavras de Kassandra me deixaram com um nó na garganta. Mas naquele momento só fui capaz de lhe abraçar e lhe abençoar. Beijei sua testa e me afastei, deixando ela com o Victor.

Victoriano: Minha menina eu te amo... te amei desde o momento em que soube que estava vindo... te amei antes de te conhecer... de te segurar em meus braços... a medida que foi crescendo esse amor ganhou proporções desconhecidas e infinitas - lhe sorri - pode se tornar uma mulher... mas nunca deixará de ser a minha menina... a minha linda estrelinha... será uma honra te conduzir minha filha... eu e sua mãe fizemos tudo por amor e faríamos quantas vezes fosse necessário... queremos que seja muito feliz e sabemos que será não apenas uma boa esposa, como uma excelente mãe - lhe sorri - e pode ter certeza de que ninguém irá tomar o meu lugar, isso eu não permito... você é a nossa junção... a junção de um amor lindo e puro - sorri olhando o meu amor - nós queremos te entregar uma coisa - tirei uma pequena caixinha do bolso do meu terno e lhe entreguei - esse é o nosso presente de casamento... sua primeira jóia de família... um dia vai poder entregar a sua filha e lhe dizer o quão importante ela é em sua vida e não importa o que aconteça, ela sempre terá abrigo e proteção nos seus braços... assim como você sempre terá nos nossos - falei secando o meu rosto.

Peguei a caixinha de sua mão e lhe abracei apertado. Assim como abracei a minha mãe e lhes agradeci.

Kassandra: Ela é linda papai...- sorri abrindo a caixinha - podem ter certeza de que irei cuidar dela com todo o meu amor... e um dia farei isso... pode colocar? - lhe entreguei a pulseira e estendi o meu braço - obrigada mamãe, eu amei... amei muito.

Inês: Não tem de que minha vida... você merece - beijei seu rosto.

Coloquei a pulseira em seu braço e após nos recuperarmos daquele momento tão nostálgico, saímos dali. Caminhamos até a entrada da capela, sob os olhares de todos que víamos no caminho. Kassandra estava uma verdadeira princesa e tê-la ao meu lado era algo inexplicável. Quando chegamos ali Inês arrumou o seu vestido e entrou com Emiliano.

Olhei para o meu pai mais uma vez e apertei o seu braço. Estava tão nervosa, que podia sentir a minha menina agitada. Respirei fundo e quando começou aquela marcha nupcial, senti o meu pai me conduzir até o altar. Só tinha olhos para o meu amor, para o homem por quem esperei e sonhei durante toda a minha vida. Não era como em meus sonhos, era muito melhor que todos eles. Era a realidade de tudo pelo qual lutei e pedi. Apesar de não ser tão sofisticado quanto havíamos planejado, estava sendo perfeito. Era tudo com amor. Estava ao lado dele e não importava onde era e sim com quem era. Fizemos os nossos votos diante de Deus, trocamos as nossas alianças e recebemos a bênção. "MARIDO E MULHER" foi a frase que perpetuou em meu cérebro. Senti o meu marido tomar docemente os meus lábios e logo as felicitações de nossa família.

Todos estavam ali, compartilhando de um momento único em nossas vidas.
Agradeci a todos por terem organizado aquele lindo momento para nós dois e pelas felicitações. Hoje eu posso encher o peito e dizer com todo orgulho que eles são a minha família e me receberam muito bem. Encontrei o meu lugar e dele não irei sair. Seguiria onde o meu amor estivesse, sem deixar a minha empresa de lado. Continuava trabalhando mesmo distante. Após alguns minutos voltamos para o quarto. Kassandra necessitava de sua medicação e de repouso, nada de extravagância. Como sempre as meninas lhe ajudaram a se trocar e tirar toda a maquiagem. Octavio permitiu que eles ficassem mais um pouco conosco, para comemorarmos o momento.

Dias depois...

Graças a Deus Kassandra havia melhorado e estava em casa. Aqui estaríamos pendente dela a todo momento, o que no hospital era quase impossível. Sabíamos que Luís não deixaria a sua mulher só e apesar de desejar estar ao seu lado em todo o tempo, não poderíamos tirar o direito que ele tinha. Revezávamos sempre que podia, afinal ele necessitava descansar também. Mas agora poderíamos ficar todo o tempo que quiséssemos e acompanhar tudo. Ela ainda tinha que ter repouso, mas também sair da cama e passear um pouco. Sabia que as dores persistiam e com o decorrer do tempo só aumentavam. Nossa menina era uma verdadeira guerreira e isso estava marcado em sua história.