Capítulo 12 - Bote a coleira no cachorro!

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"É só uma floresta sua idiota, entre lá. Clifford deve estar perdido!"

E o seu lado medroso:

"Nessa floresta deve ter animais enormes! Aranhas, cobras, insetos! E... Se tiver um urso?!"

Um urso? Talvez não. Dayse levou a caneta que carregava com sigo junto a seu caderno até a boca, mordendo e descutinado com sigo mesma sobre ir ou não. Seus pensamentos logo foram para os sonhos estranhos que ela tinha durante a noite. E se o homem de preto vivesse lá? Tá certo que ela nunca chegou a ver seu rosto mas... Não.

Dayse levantou carregando o caderno em suas mãos, e a passos lentos seguiu em direção àquelas grandes árvores. Seu coração pulsava em ansiedade, fazendo seus pés andarem mais rápido. Assim que chegou em frente as árvores, parou bruscamente analisando tudo. Puxou uma profunda respiração.

- É só a porra de uma floresta! - falou alto e firme pra si mesma. Olhou em volta, respirou firme, apertou o caderno em suas mãos e entrou. Entrou em um caminho sem volta, com um fim trágico. Talvez. Se suas pernas fossem rápidas o suficiente pra correr de volta. E se ele não estivesse lá... Ou se eles não estivessem lá, Dayse teria uma chance.

Uma única chance de sobreviver.

Será que conseguiria.

[...]

Depois de muita discussão e sermões vindos de Georgia sobre a irresponsabilidade de Louis de falar aquelas coisas na frente das crianças e muitas explicações vindas de Charlotte e Lewis sobre de onde vinham os bebês Harry havia obrigado Phoebe a ajudar a arrumar a mesa de jantar, que aviam sido acatados depois de muitas reclamações e pirraças por parte dela.

O jantar avia sido tranquilo com conversas extrovertidas e risadas infantis. No fim dá noite todos dividiram seus trabalhos em grupo. Charlotte e Lewis ficaram com a cozinha, Louis e Phoebe ficaram com a sala e Harry e Georgia com as crianças.

Após colocá-las na cama com Georgia, Harry foi até seu quarto tomar um banho quente, ele adorava o inverno mais odiava passar frio. Louis devia estar terminando de arrumar a sala junto de Phoebe e ele aproveitaria pra relaxar e demorar um pouco mais no banho. Pegando seu pijama que consistia em uma calça cinza dobrada até às panturrilhas e uma blusa manga longa branca que destacavam sua pele pálida ele se despiu lentamente indo em direção do banheiro a passos lentos.

Ele abriu a porta de vidro e se direcionou para dentro do chuveiro, ligou a torneira e se arrepiou quando a água quente tocou em seu corpo frio. Fazia tanto tempo que ele não relaxava assim, dez de que Charles nasceu ele sempre estava alerta, era como se o seu alarme de pai estivesse ligado vinte quatro horas por dia. Então veio Freddie, e todo se intensificou dez vezes mais. As vezes Louis brigada com sigo por ser tão dramático e protetor com as crianças, mas o que ele podia fazer, eram seus filhos afinal.

Ele ouviu a porta do banheiro se abrir e fechar, então ser trancada. Harry não fez questão de abrir os olhos, provavelmente era Louis que avia terminado de fazer o que foi pedido. Os passos se aproximaram cada vez mais rápido, abrindo a porta de vidro e se posicionando atrás de si.

É, talvez não fosse quem ele esperava.

[...] 

Dayse andava com o coração a mil pela floresta enorme na qual avia se metido. E logo ela estava brigando com sigo mesma, por ter tido aquele idéia idiota de entrar naquele lugar. Puxou o ar com força pelo nariz andando um pouco mais rápido e chamando Clifford baixinho. Suas pernas estavam tremendo, e ela apertava o caderno que estava em suas mãos com força. Como ela iria achar o caminho de volta agora? Ela já tinha andado tanto, que nem sabia mais por onde voltar. Soltou um suspiro alto ao que chegou em uma ponte vermelha, com a tinta desbotada e pisou na madeira tentando ver se estava firme. Assim que teve a certeza andou mais um pouco, chegando no meio da ponte e segurando nas cordas respirando fundo, olhando para o pequeno lago abaixo de si.

Ouviu um latido alto e olhou para direção da onde o som avia vindo, podendo ver Clifford do outro lado da ponte abanando o seu rabo algumas vezes e latindo para Dayse. Tomlinson sorriu correndo até ele e pegando o cachorro no colo murmurando vários "nunca mais me assuste desse jeito!" E abraçando o cachorro sem força, sentindo o mesmo se movimentar em seus braços.

Então você encontrou ele, uh?

Uma voz baixa soou atrás dela e Dayse engoliu em seco se virando e dando passos pra trás, quando viu o homem alí. Puxou uma profunda respiração, se afastando dele ainda mais. O homem revirou os olhos, tirando suas mãos do bolso e segurou uma flor branca delicadamente encaixado em seus dedos.

- Se eu fosse você eu iria logo pra casa. Está escurecendo, a floresta é bastante assustadora a noite...

Ela tinha que admitir, embora estivesse com medo, ele era o homem mais bonito que Dayse já vira, com seus olhos esmeraldas quase dourados, suas maçãs do rosto perfeitas, pele bronzeada cobertas de músculos e tatuagens com símbolos estranhos de uma língua que ela não sabia identificar, seu terno azul escuro completamente alinhado ao seu corpo escultural com calças justas nas pernas bem torneadas e sorriso acolhedor.

Mal sabe ela que caiu na cilada do diabo.

Mal sabe ela que caiu na cilada do diabo

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Oi pessoal, :-)

Como dito anteriormente, eu estive do natal até o ano novo na minha tia e lá não tem internet, por tanto enquanto estive fora continuei escrevendo mais capítulos pra vocês, que como sempre serão postados na segunda. 😌💞

Estou bem empolgada para os próximos capítulos, agora vai ter mais terror e um pouco de suspense com algumas revelações bem emocionantes (na minha opinião), que vou postar o quanto antes! 🙃❤️

Como estou de férias e tenho muitas ideias pra essa fanfic, que é o meu xodó e me fez largar todas as minhas outras histórias! 😃👌🏻

Sorry babys! 🥺😔

Eu talvez, nessa semana quando eu voltar (sem promessas), eu poste dois capítulos pra compensar vocês pela demora!

1051 palavras!

Então é isso meus amores, até semana que vem! 💖😍

il appartient au diableWhere stories live. Discover now