Capítulo 1 - Brincar é bom, mas brincar com Zayn é melhor!

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É lá estava o garotinho de madeixas douradas correndo pelo jardim da fazenda da sua avô.

Dês de que nasceu o garotinho sempre foi muito alegre é espontâneo, contagiando todos a sua volta. os médicos acreditavam que ele não sobreviveria por ter nascido prematuro, era tão pequeno e frágil como um grãozinho de arroz.

Mas milagrosamente conseguiu, sobreviveu e é muito saudável, toda a sua família o trata como um verdadeiro príncipe. É claro, ele é o casula da família! todos o mimam e cuidam como um bebê.

Como todo final de semana sua família estava reunida pro churrasco na casa da vovó, sua mãe e ela estavam fazendo o jantar e conversando sobre coisas de mulher, papai e vovô estavam fazendo a carne na churrasqueira e conversando sobre jogos (como sempre), e gemma estava fazendo aqueles desenhos estranhos, ele definitivamente não faz a menor ideia do que eram.

Vamos brincar!

Ele ouviu seu amiguinho imaginário dizer, ele sempre brincava com sigo quando ele estava triste ou entediado.

- Vamos! - disse entusiasmado.

Vá até o lago.

Disse ele, então o garotinho alegre correu até o lago, longe da visão dos seus pais.

- Cada você? - pergunta o mais novo.

Estou aqui.

Estou aqui.

Estou aqui.

Estou aqui.

Estou aqui.

Ele ouve a voz de todas as direções.

Vêm me procurar!

O garoto de cachos sorri alegre, começando a correr atrás da sombra escura a sua frente.

A sombra corre em direção a floresta, dê costas pra si, o garotinho corre atrás da mesma tentando a alcançar.

O garotinho descansa suas mãos sobre seus joelhos, ofegante, tentando recuperar o ar perdido. Ele percebe ter se afastado da casa de sua avó, não sabendo como voltar.

Aqui!

Olhando para frente ele consegue ver uma grande mão, cheia de anéis, escorada em um grande tronco de árvore velha.

O garoto de pele branca como a neve sorri orgulhoso de si mesmo por ter achado seu amigo imaginário.

Dá um passo pra frente e aperta suas mãozinhas pequenas com ansiedade, eles sempre estavam juntos, mesmo quando não podia o ver o garotinho sabia que ele estava sempre lá, o vigiando, mas nunca chegou a o ver de verdade, normalmente o via de costas ou com um capuz preto que cobria sua fase, mas nunca chegou a ver o rosto em si.

O garotinho suspira fundo e junta toda sua coragem, da pequenos passinhos pra frente, logo voltando ao ver a mão reafirmando seu aperto na árvore.

- Não precisa ter medo! - diz o garotinho, o encorajando. - eu não vou te machucar. Eu sou bonzinho, prometo! - a criança diz, com toda a inocência do mundo, ainda com um pouco de medo.

Logo ele da passinhos em direção ao tronco, tentando ver a sombra sobre a árvore.

Ele rapidamente se encolhe ao ver a mão se escondendo atrás do tronco da árvore.

Talvez ele fosse tímido!

- Não precisa ter vergonha! Eu não vou rir de você.

Lentamente a mão reaparece, fazendo com que o garotinho sorri-se contente.

- Qual é seu nome?

- Tenho muitos nomes. - responde com uma voz grave, que faz com que todos os pelinhos do corpo do garotinho se arrepiam.

- Hm... Que tal se eu te dar um nome! - fala animado. - Hmmm... Que tal... Zayn!

Logo a figura solta uma risada rouca, fazendo o garotinho sorrir contente.

A figura esguia sai lentamente de trás do tronco da árvore, fazendo com que a criança recua-se, dando passos para trás enquanto a figura se aproxima-se cada vez mais pra perto do cacheado.

A figura se aproxima é se agacha a frente da criança. - Venha aqui, Harry. - chama ele, o garotinho lentamente se aproxima, ainda acanhado.

A criatura se levanta com Harry em seus braços, fazendo com que a criança enlaça-se seus braços por detrás de seu pescoço.

- Você é meu garotinho Harry.

- Não, sou o garotinho da mamãe.

A figura se contrai abaixo do garotinho, tirando o capuz que cobria seu rosto, então Harry pode finalmente ver o rosto de seu amigo.

Ele tinha belas maçãs do rosto, nariz fino, lábios cheinhos e avermelhados e sorriso acolhedor, mas o que mais chamou a atenção de Harry foi seus olhos, negros como carvão. Pareciam guardar tantos segredos, tão tristes.

- Sua mãe deu você para mim. - disse ele, olhando tão profundamente pra Harry que o garotinho acreditava que ele estivesse olhando sua alma.

- Mamãe não faria isso. - protesta a criança.

- Sua mãe era tola, brincou com coisas muito sérias, coisas que ela não sabia. - explica ele. - agora, você é meu. É em troca eu dei a sua mãe tudo o que ela desejava, riqueza, fama, beleza, uma família perfeita e o emprego dos sonhos.

O garotinho começa a chorar, não podia acreditar que sua mãe havia feito isso com sigo, o que ele tinha feito de errado afinal.

- Shi,shi,shi... Não chore meu garotinho. - diz ele abraçando o garotinho que se encolhe em seu colo como um coala. - eu não gosto de ver você chorar, por que você não sorri pra mim, hm.

Fungando o garotinho da um pequeno sorrisinho, então a figura começa a fazer casquinhas em si, e o garotinho começa a gargalhar como uma verdadeira criança que ele é.

- Assim é muito melhor.- fala limpando as lágrimas de seu rostinho infantil.

Logo o garotinho se agarra em si, segurando em seu capuz para ele não fuja. Começando a ficar sonolento harry se força a ficar acordado, para poder ficar mais tempo com seu amigo.

- Não se preocupe, estarei aqui quando acordar. - fala fazendo cafuné em sua cabeça.

O garotinho logo se entrega ao sono agarrado ao seu amigo, sabendo que ele estaria seguro e que seu amigo o protegeria. Adormece como um anjinho, o homem carrega a criança em seus braços, para longe de seus pais ou de qualquer outra pessoa que possa machucar seu garotinho.

E esse é o começo do uma história onde o próprio diabo encontra sua âncora. Mas não se engane, as vezes os navios afundam e não a nada o que se possa fazer, não importa o que aconteça, eles se manterão juntos até o final. Zayn protegera seu menino e seu menino será dependente de si.

É não a nada que possamos fazer a respeito.

il appartient au diableWhere stories live. Discover now