Capítulo 4 - A invocação!

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O cacheado havia descido fazer hoje à
noite.

Não haverá ninguém em casa além dele e ele. Gemma já havia avisado que dormiria com uma amiga e seus pais estão comemorando os anos de casados na Grécia, só voltando no dia seguinte.

Apesar do medo de algo dar errado, ele se sente mais confiante sobre ele. O homem nunca o fez nenhum mal, apenas o observou por todos esses anos se ele fosse fazer algo já haveria feito. É o que ele pensa.

O mesmo havia estudado sobre o assunto como sobre fazer contato com espiritos e descobriu que o homem só havia falado com ele em sua cabeça, porque pra falar com ele de verdade precisa de uma permissão sua. Ele também descobriu que isso vale para qualquer entidade, seja maligna ou não. Ficou em parte feliz, porque seria estranho, mas também triste. Em Hollywood é mais fácil. Mas aqui é a vida real, então felizmente ou infelizmente, entidades não podem se comunicar com você, a menos que permita.

Harry descidiu começar o "Ritual", que havia encontrado na internet para se comunicar com espiritos. Em seu quarto, ele desenhou um circulo de sal no chão com velas em volta. Em todos os sites se dizia que o sal não permite a interação direta com os seres do outro plano, assim eles não conseguem ficar perto o suficiente parar sugar sua energia. Quanto as velas, favorece a transmutação das energias, ou seja, facilitar ao ser espiritual a "captar" o seu chamado.

Depois de desligar todas as luzes da casa, ele volta ao seu quarto e se senta no meio do circulo. Apesar de estar no completo breu, dentro de um circulo de sal e rodeado por velas, ele não está com medo.

- Se você está aqui, por favor me de um sinal. - Sua voz soou insegura, mas também ele já esperava devido as circunstâncias.

Ele queria vê-lo,queria provar para si mesmo de que era real. Harry espera paciente por algo,qualquer coisa, mas nada acontecesse. Harry não pode vê-lo agora, mas sabe que ele está ali. E ele está, ele sempre está.

- Por favor eu estou permitindo seu contato comigo me responda. - Ele bufa quando nada acontece novamente.

Ele espera mais alguns minutos dentro do circulo para sair mas antes que o faça as velas ao seu redor se apagam, todas. Cada uma delas se pagando em volta de si, uma de cada vez como se alguém as assoprasse com calma. Mas ele não vê ninguém. Agora sim, ele está com medo. Ele não diz nada, esperando algo mais.

Quando ele ouvi a madeira ranger perto de si ele se levanta com suas pernas trêmulas e arfando. O quarto parece ficar mais frio e ele sente arrepios por todo o seu corpo. As cortinas brancas da sua janela parecem brigar com o vento repentino, mesmo que as janelas estejam fechadas.

Harry aperta seus punhos quando o vê.

Parado ao lado de seu guarda-roupa. Ele não está perto o suficiente para Harry se intimidar ou sentir medo de sua presença, mas está perto o suficiente para ele ter certeza de que ele é real

Os olhos vermelhos sangue, que apesar da escuridão, parecem claros o suficiente para se destacar. A postura rígida e onipotente é mais fácil de ser notada. Harry se surpreende ao notar que ele parece vestir um terno também preto, mas que se destaca da escuridão intensa. Ele não consegue ver seu rosto, apenas seus olhos se destacam o suficiente em si mesmo.

- Eu sou o Harry... - Ele diz, sua voz soa mais tensa do que antes e o homem parece perceber quando ele dá um passo à frente, mas ele não o responde.

- Olha, eu estou permitindo que fale comigo, me responda. - Sua voz soa com arrogância e ele logo se arrepende.

- Venha até mim, amor. - A voz não passa de um sussurro. Mas não foi dita em voz alta, mas sim em sua cabeça. Harry se assusta e nega frenéticamente o pedido feito. "Nem fodendo", ele pensa.

il appartient au diableWhere stories live. Discover now