il appartient au diable

Capítulo 13 - O inferno está pegando fogo!

- Eu fugi do trabalho hoje. - Beijou meu pescoço e me apertou sobre si. - eu fugi porque senti uma falta esmagadora de você, meu garotinho. - Riu baixinho. - também sentiu minha falta? - afastou agente para que pudéssemos nós encarar. Seu semblante estava sério.

Eu não sabia nem o que dizer, quando escutei aquele voz tão conhecida por mim sussurrando em meu ouvido a única coisa que eu consegui pensar foi em um turbilhão de emoções: felicidade, saudade, medo, amor, raiva, dúvida, choque e desejo. Eu tentava me mexer mais alguma coisa me prendia e me imobiliza-vá. Eu não conseguia me mexer ou falar alguma coisa, estava completando indefeso.

Zayn subiu suas mãos de minha cintura até meu rosto, para segurá-lo com firmeza e me analisar com mais precisão. No meio de sua análise, vi um sorriso brotar em seus lábios, algo como escárnio ou deboche. Seus olhos cor Avelã escureceram. Aquilo me fez sentir falta de seu sorriso verdadeiro, falta dos velhos tempos...

- Lindo. - Deixou um selar no canto da minha boca e voltou a sussurrar. - Meu garotinho é lindo.

Eu não tive reação, primeiro senti vontade de chorar, eu estava frágil como o inferno por causa dos hormônios, mas depois eu juntei forças pra me manter em pé, eu tinha que ficar calmo, pois Zayn vinha se aproximando ainda mais. Não deu muito tempo de pensar no que fazer ou dizer, quando percebi ele já estava me beijando.

Ele fazia diferente dessa vez, beijava minha boca devagar, com toda a calma do mundo, trazendo a minha língua para a sua com cautela. Uma mão ainda estava em meu rosto, mas a outra já segurava meu quadril, era pra ter a certeza de que eu não ia me afastar, mas também como eu poderia?

Naquele beijo eu já sentia algo que não aflorava em mim há algum tempo, que era amor se aquecendo em meu peito. Depois de vários anos com um vazio no meu interior, eu estava voltando a sentir falta da sensação e Zayn era a razão disso tudo.

O ar já estava em falta, eu estava perdendo o fôlego com a sua boca na minha, e ele percebeu isso com nossa sintonia. Pra me dar uma trégua, Zayn direcionou seu nariz em meu pescoço e passou a cheira-lo levemente, beijando sem pressa com seus lábios inchados do nosso beijo.

Cara a cara comigo, Zayn escorregou suas mãos espertas até minha cintura, sorriu ladino e sem pensar duas vezes ele acariciou minha bunda e ali deixou um aperto cheio de propriedade, esmagando minha carne em seus dedos. Minha reação foi apenas fechar os olhos e abrir minha boca em surpresa, mas não consegui emitir som, a ousadia dele era demais pra minha capacidade intelectual. Seus dedos arrepiavam minhas costas.

Estava sendo difícil falar, ainda mais com ele me tocando, beijou meu queixo, fazendo desenhos circulares com suas unhas curtas em minhas costas. - Percebe que está se entregando fácil a mim? - apenas assenti, não tive coragem de falar nada. - É porque foi você quem me chamou.

A partir daí ganhei inúmeros carinhos em meu tronco, coxas e bunda, mas nenhum desses foi tão bom quanto ao olhar que veio dele. Zayn olhou cada parte de mim, com uma expressão admirada e um sorriso sem igual. Aquilo foi tudo que eu precisava para começar a sentir fisgadas um pouco a baixo do umbigo, dando sinais de que eu estava excitado. Ele passou a inclinar meu corpo, até que minhas costas tocassem a parede gélida, só tinha percebido agora que a torneira havia sido desligada. Zayn se afastou o suficiente pra que eu pudesse ver sua pele bronzeada, seu abdômen era lindo e seus músculos cobertos de tatuagens só o deixavam ainda mais belo.

Ele deitou o corpo sobre o meu e sorriu, provavelmente pela diferença de temperatura, a casa estava fria pelos ventos de inverno recentes, mas nós dois estávamos quentes como uma tarde de verão. Eu podia sentir cada parte de sua pele colada a minha, ele era perfeito em todos os lugares, soube disso quando começou a se friccionar contra mim. Não me contive e deixei um gemido arrastado escapar.