il appartient au diable

Capítulo 2 - Anne, não confie nele!

Chovia há dias. Suave, calmo, insistente, a chuva tinha se tornado um meio de vida.

É lá se encontrava cinco adolescentes, na casa de campo de Dafne, bebendo, fumando e transando com tudo que se mexia.

Entre eles tinha uma jovem garota, com cabelos escuros, lábios rosas e olhos tão belos como si.

O nome dela era Anne Twist, ela tinha 17 anos, estavam comemorando sua passagem de dezesseis aos dezessete, por isso seus amigos decidiram comemorar indo a casa de campo da família Bleery.

Seus pais até protestaram no começo, mas com um pouco de insistência da parte dela eles acabaram sedendo, afinal e o mínimo que eles podiam fazer, ela estava se tornando uma mulher independente, ano que vêm ela estaria se formando, ela sabia se cuidar.

- Ei, porque agente não joga um jogo! - disse Staley, ele era um babaca na maioria das vezes, mas no final era um cara legal.

- Eu topo! - concorda Sophia.

- Falou, já volto. - então Staley levanta e some entre os corredores dos quartos.

- Eai? - pergunta Sophia.

- "Eai?", O que? - se confunde Anne.

- Você já falou com Desmond?

- Não.

- Porque não?!

- Porque ele é o cara mas popular da escola! ele nunca ficaria comigo.

- O que? Mas que porra você tá fa... - e interrompida por Staley que carregava um jogo em baixo do braço.

- Cheguei otários. - falava colocando um jogo um tanto quanto peculiar no meio da sala.

- Cacete! - exclama Demon, pasmo. - como você conseguiu isso!?

- Tava nas tralhas do meu pai, peguei escondido é ele nem notou. - conta Staley orgulhoso de si mesmo.

- Da hora!

- Sério? Que merda. - reclama Dafne.

- O que, tá com medinho?!

- Até parece! - revira os olhos.

- Então prova! - incentiva Demon.

- Que seja. - cede ela, se sentando junto aos garotos.

- Você não precisa provar nada pra eles se não quiser!

- olha ela! Outra medrosa. - provoca Staley.

- Tá ouvindo isso? - pergunta Demon.

- O que? - pergunta Staley.

- Pho... Pho,Pho, Pho.

- acho que tô! Pho, Pho, Pho.

- Calem a boca, seus otários!

- Não liga pra eles! - aconselhar Sophia.

- Oshe! Acho que estamos com um bando de medrosas.

- Pois é, garotas são todas iguais.

Anne só deu as costas e ignorou como sempre fazia.

- Vadias! - cochicha Staley, mas Anne escuta.

Isso foi o stop in pra ela, se sentou junto aos outros, colocou as peças e chamou Sophia, que relutantemente se juntou aos outros.

É foi assim que tudo começou. Ela não sabia onde tinha se metido quando jogou aquele jogo. Na época era só uma adolescente normal, em uma festa na casa dos amigos que havia chego ao fim. Depois da festa, eles tinham decidido entre si, jogar o jogo mais falado daquela época. Ouija, o jogo do tabuleiro.