|c a p i t u l o 14 |

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                     |Porto Seguro.|

Raven Reyes:

Meu coração batia forte, e incontrolável só de pensar em dizer a Luna que sua vida corria perigo. Que agora Nia  poderia querer levá-la de mim também. E que eu não havia comprido a única promessa a qual havia feito: De que manteria ela e os Floukru o máximo que pudesse longe dessa guerra.

Saio a passos largos e perdidos da sala do julgamento. Aquilo não era justo. Eu havia acabado de tê-la pela primeira vez, de não sentir medo dos meus sentimentos. Eu ainda podia sentir o gosto dos seus lábios colados no meu. E agora eu precisava me virar e dizer a Luna que ela tinha uma guerra pra lutar. Que mais uma vez, assim como no seu conclave ela só poderia escolher entre matar ou morrer.

Bato forte contra um impacto e caio no chão, com a visão ainda turva. Coloco a mão sobre o peito que arde.

— Raven, você está bem ?! Acabou de passar aqui como um furacão, eu te feri ? - Seus olhos cintilantes se penetram sobre mim e eu sinto sua mãos esquerda afagar meu maxilar. Eu havia tropeçando em Luna.

— Tudo bem. - Me levanto ainda meio zonza.

— Tem certeza ? Vem eu te levo pra tomar um cantil de água.

**

— Agora você já pode me dizer porque estava correndo tão rápido pelo corredor ? - Coloco o cantil sobre a mesinha do salão principal onde só estava eu e Luna e suspiro.

— Eu estou preocupada. Clarke mandou um sinal e.. E é hora de levar as bombas, a guerra nunca esteve tão perto Luna.- Posso ver quando seus olhos me analisam e escondo a vontade que sinto de chorar, afagando sua mão que estava reencostada sob a minha no balcão.— Eu não sei quanto Pólis pode durar até o primeiro ataque e- Perco completamente as palavras quando sinto a garota a minha frente entrelaçar minha mão sobre a suas e dá três beijos delicados até chegar o início do meu pulso.

— Um bom guerreiro não se desespera por coisas que não pode controlar princesa mecânica.- Sua voz gentil começa a me tranquilizar aos poucos. –Você vai encontrar uma saída eu tenho certeza. É a garota mais inteligente que eu conheço. E se precisar de qualquer coisa que esteja ao meu alcance eu farei de tudo pra te ajudar.

Queria poder concordar com Luna mas nem toda inteligência do mundo poderia parar a guerra que viria e aos poucos eu sentia que nada que eu pudesse fazer, de fato salvaria alguém. Por isso apenas balanço a cabeça.

— Eu preciso ir, tenho que separar alguns guerreiros pra viajarem pra costa até o pôr do sol. - Ela começa a se levantar da pequena banqueta de madeira e eu faço o mesmo.

— Achei que vocês não saíam do forte.

— Os tempos mudaram. - Ela diz e eu concordo com a cabeça. Antes que Luna saia uma ideia surge entre meus pensamentos.

Entre as EstrelasWhere stories live. Discover now