|c a p i t u lo 23|

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16+ Aviso de gatilho ⚠️ 16+

Antes do capítulo começar eu queria deixar avisado que no capítulo 23 e 24, algumas cenas de agressão e abuso psicológico serão narradas, caso você se sinta desconfortável pode pular o capítulo.

ps:. Pra quem assistiu the 100 não tem nada de muito pesado, mas como é impossível saber o que pode ser gatilho para o próximo, peço que evitem a leitura se sentir incomodado. Preserve sua saúde mental. ❤

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O preço da guerra.

Luna:

A primeira lição que um nightblood precisa aprender, se chama indiferença. Antes de tudo você era somente uma criança normal que brincava com as outras, mas então, o seu sangue é escuro e agora você não tem mais vida, não tem mais personalidade, você serve ao povo, você ama ao povo, a cultura e as leis. E só.

Porém não é tão fácil quanto parece tirar a humanidade de uma pessoa, antes ela precisa perder as características que a tornam um ser. Como a impulsividade o desejo ou o amor.

É assim com os nightbloods.

A sua primeira prova física é matar um desordeiro da lei, a segunda é ensinar as crianças da cidade a história de Becca Pram Heda. Isso é para lembra-lo que você deve matar somente criminosos, e que se cumprir o seu dever com precisão, um dia não terá que matar aquelas crianças.

Dou os últimos passos chegando até as grades da cela de Heigon. Sua feição diferente de algumas horas atrás, agora carregam arrependimento, tristeza, e medo. Olho nos seus olhos por alguns minutos. Encaro cada detalhe do seu rosto velho e rugoso. Heigon tinhas olhos verdes, sua pele era branca e pálida como leite, não possuía cabelo e usava a roupa típica de um guardião da chama.

Fora que ele me acompanhará desde o dia da minha apresentação, ele foi quem olhou nos meus olhos e me encorajou a liderar o povo desde a fuga. Ele era o guardião da minha sabedoria, ou pelo menos era o que deveria ser.

Seus olhos marejados não se atrevem a dizer uma palavra antes de mim, sua reverência demorada e sua falsa submissão, dizem tudo aquilo que ele não consegue pronunciar. Um pedido de desculpas.

— Uma certa vez. - Digo em voz alta e seus olhos altivos me encaram. — Eu me lembro que durante o treino você se virou e disse a todos nightbloods que eu venceria o conclave porque eles eram fracos e não possuíam a frieza de um Heda. Então voce colocou todos eles para lutar comigo na arena de terra, e quando eu derrubei um por um, você olhou no fundo dos meus olhos e me disse: "Sem amor, sem compaixão e sem perdão." - Dou uma risada amarga com a lembrança agora apertando meu coração. — O mais engraçado era que eu era apenas uma criança e só queria que aquele treino acabasse logo para correr dentro da floresta com os outros. Mas naquele dia, por algum motivo suas palavras aqueceram meu coração, eu me senti importante. Hoje eu entendo, você queria que eu fosse como você. Sem medir os sentimentos, sem dá vazão a qualquer tipo de afeto. Apenas uma máquina fria e indiferente a qualquer emoção. - Os olhos do velho estão presos em mim, mas ele não parece exatamente me olhar. Ele está lá, naquela lembrança, assim como eu.

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