| c a p i t u l o 22 |

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A despedida.

Narrador:

O final daquele dia era ensolarado, quente e o mais belo desde a chegada dos tempos de sol. Para alguns era impossível que Luna pudesse está tão triste, quando o simples fato de olhar para cima faria ela está de frente a mais bela obra de arte que existia.

O céu brilhava no auge da sua intensidade, não havia se quer uma nuvem para tampar o límpido azul que refletia sobre as águas. Era uma pena que nem aquele brilho conseguiria acalmar a tempestade que havia dentro da comandante.

Com as mãos envolta das bordas da embarcação, Luna encarava solitária o pôr do sol. As lágrimas que caiam delicadamente por seu rosto, já não incomodava mais, nem o vento soprando forte contra seus cabelos fazia a guerreira senti alguma coisa.

Naquele dia ela havia visto a morte de duas pessoas. E uma delas era sua conselheira, sua amiga, quase uma mãe. Mas uma mãe não faria aquilo. Uma mãe não trairia sua filha, nem tentaria matar a mulher que ela ama por medo. Não, uma mãe teria coragem, por ela e por seu filho.

Luna sabia disso. Ela se lembrava de sua verdadeira mãe. A verdade é que Yara sempre colocou suas tradições na frente dos seus sentimentos, e agora ela via isso de forma clara.

Quantas vezes Luna depois de um dia de treinos entre os nightbloods, chegou até a ala dos curandeiros e ouviu de Yara que dá próxima vez era seu oponente quem devia sangrar. Quantas vezes a mulher não lembrou a ela que não cabia sentimentos em um Heda, apenas leis.

Yara era assim, e agora Luna tinha certeza que a mulher que amou era apenas a imaginação da mãe que ela queria ter de volta.

— Comandante ? - Surgiu um dos soldados da água.

— Por favor. - Com um gesto Luna deu passagem para que o homem se aproximasse.

— Ela está pronta.

— Obrigado Marvin. - Se virando ela voltou a prender os olhos para o céu.

— Comandante.

— Diga. - Luna não queria conversar por isso nem se quer se virou quando o jovem soldado a chamou novamente.

— Se me permite, não acho que deveria  desistir.

— O que ?

— Senhora. O conselheiro Heigon só tinha cem homens ao seu lado e depois que você matou aquele traidor lançando a adaga no seu pescoço, ninguém se atreveria a te trair ou desobedecer suas ordens. - Luna se virou calmamente e olhou nós olhos dos soldados. Eram azuis como aquele céu e tinha um ar de esperança e expectativa que só os principiantes possuem.

— Já me traíram Marvin. Escolheram o lado errado.

— Então os faça escolher o certo. Comandante se você não liderar agora, tudo isso vai ser em vão. - O jovem garoto abaixou a cabeça pensando nas palavras certas, suas mãos tremiam por isso ele as escondeu atrás do corpo. — Quando nós fugimos eu era só uma criança, meu pai me mandou seguir a garota que tinha chamas no cabelo e que ela não me deixaria morrer. E você não deixou Luna, não deixou nenhum de nós morrer. Não pode deixar que depois de tudo aquilo que sofremos pra está aqui, o nosso clã seja destruído por ela como naquela noite. - Luna deu vários passos até esta frente a frente de Marvin, a testa do garoto suava e suas palpebras se debatiam de forma desordenada. Ele estava nervoso.

Entre as EstrelasWhere stories live. Discover now