Capítulo 14 - Apenas mais um acordo?

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Eu transei de novo com o Gustavo ontem à noite, mesmo depois de tudo o que aconteceu com o aparecimento do meu ex lá na praça. Mesmo preenchida pelos medos e pela aflição do meu ex me encontrar de novo. Devo confessar que eu estava com saudade do Gustavo, mas não apenas da companhia dele, mas do sexo também. E eu estava tão louca por ele que quis sentí-lo por inteiro e plenamente dessa vez. A sensação quente que me preencheu quando atingimos o ápice foi maravilhosa.

Eu poderia ficar a noite toda ali, deitada sob o corpo dele enquanto ele fazia carinho em meus cabelos. Porém, diferente de mim, ele iria trabalhar e não podia tirar-lhe a noite de sono prendendo ele no meu apartamento. Levantei-me e o chamei para tomar banho comigo, que estranhou.

- Helena, você me chamando para tomar banho junto?

- Tem sempre a primeira vez. Alias, não vou te mandar para casa todo fedendo a sexo, mesmo que more do outro lado do corredor.

Ainda bem que ele aceitou. Joguei a minha cabeça debaixo do chuveiro, mesmo que tivesse bem pouco tempo que o cabelo estava úmido. Gustavo também entrou naquela água gelada. E o que era óbvio aconteceu, a gente acabou se atracando de novo no chuveiro. Mal nos secamos e me carregou no colo até a cama, me jogando nela. Ele claramente queria de novo e eu também. E dessa vez, deixei que ele assumisse a situação e me usasse do jeito que quisesse. Entreguei-me totalmente a ele. Sentindo meu corpo pulsar e se arrepiar com cada toque das mãos dele. Nossas bocas não se desgrudavam nem um segundo, enquanto ele investia dentro de mim e eu segurava meus gemidos porque a parede do vizinho era bem ali do lado e eu não queria que nos ouvissem pois já era tarde.

Não demorou para que eu tivesse o meu segundo orgasmo por causa do Gustavo. Meu corpo inteiro se contraiu e o senti me apertar em seus braços e sabia que ele tinha chegado lá também. No fim, nos olhamos e sorrimos um para o outro.

- Acho que vou dormir aqui. – disse ele – Eu não aguento andar depois disso.

- Não vai mesmo te atrapalhar pra amanhã?

- Eu vou só depois do almoço, de manhã estou livre.

Sorri com a resposta, peguei um cobertor e nos cobrimos. Dormimos abraçados um no outro, num silêncio que só aquela noite permitia.

***

Acordei só quando o sol me incomodou e Gustavo ainda dormia do meu lado, mas deitado de bruços. Eu percebi que ele se mexeu durante a noite e acabou se descobrindo, o que agora deixava que eu visse sua bunda num momento privilegiado. A vontade de dar um tapa era grande, mas quis deixar o anjinho dormindo. Coloquei a coberta nele, vesti uma roupa e rumei em direção a cozinha, para fazer o café da manhã.

Enquanto remexia as panelas, preparando os ovos mexidos e o café terminava de passar no coador de pano, ele acordou e parou na frente da porta da cozinha. Virei-me para dar bom dia, mas tomei um leve susto quando vi que ele estava pelado. (Não que fosse nada que já não tivesse visto. Só que meus olhos foram direto para o abdômen e "vocês sabem onde" dele.)

- Vai se vestir para podermos comer.

- Você está me mimando demais, assim vou ficar mal acostumado.

- É só um café da manhã, Gustavo.

- Depois de uma foda e de eu ter dormido aqui. O que você está tramando, Helena?

- Não estou tramando nada! – respondi

- Transamos sem camisinha ontem. Se quer me aplicar o golpe da barriga...

- Para de graça! Eu sou independente e tenho meu próprio dinheiro.

- Então, por que quis fazer sem logo agora?

Contemporânea EróticaWhere stories live. Discover now