Capítulo 7 - Na piscina do condomínio

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Depois da festa, Helena veio aqui em casa e bem, ela me deu um dos melhores orais da vida e não deixei por baixo também para ela. Acabou que transamos de novo! E dessa vez, não haveria conto sobre no blog.

Era um dia quente de domingo, o que pedia que eu descesse para a piscina do condomínio e desse aquele mergulho e pegasse um pouco de sol.

Tomei café, descansei um pouco, arrumando ainda algumas coisas das fotos da H, me troquei – colocando um short de banho - e fui ao rumo da piscina. E era óbvio que ela estava lotada! Crianças correndo e pulando de um lado e os mais velhos apenas sentados, conversando e tomando umas bebidas no outro. Aquilo me incomodava, porque eu queria nadar um pouco e isso seria uma tarefa impossível com toda aquela gente.

Passei pelo portão de grades que delimitava o local, depositei minha toalha numa das espreguiçadeiras e só pulei na água, permitindo que o gelado invadisse o meu corpo e me refrescasse por inteiro. O som das conversas e gritos das crianças diminuiu no tempo em que fiquei com a cabeça em baixo da água. Voltei à superfície e senti falta do silêncio.

Lá no canto, sentada numa das espreguiçadeiras, estava Helena. Eu não a tinha visto quando entrei. Ela estava tomando sol e lendo um livro, de longe nem dava para ver qual era. Decidi ir falar com ela. Sai da piscina, peguei minha toalha e sequei meus cabelos, caminhando em direção onde ela estava. Assim que ela me percebeu, sorriu e me cumprimentou:

- Boa tarde, Gustavo.

- Boa tarde, Helena. Cansou de ficar trancada em casa escrevendo?

- Um pouco. Quis curtir esse dia de Sol.

- E ficar sentada lendo só? Por que não dá um mergulho?

- Tem muita gente, na verdade.

- E você fica com vergonha?

- Não exatamente. Mas, eu sinto como se todos estivessem me olhando.

Ela me vem com essa quando faz aquilo tudo comigo quando estamos transando. A vontade de soltar isso foi grande, mas resolvi ficar na minha.

- E se eu for com você? Até porque está calor demais só para ficar sentada embaixo do Sol e lendo. Mesmo que o livro seja muito bom!

- Tudo bem, eu vou com você. Posso ler meu livro depois.

Ao terminar a frase, ela se levantou. Deixou o livro – cujo nome era O Diário da Escrava Amada – na espreguiçadeira e fomos para a piscina. Não havia perigo de alguém levar um livro e duas toalhas embora.

Entrei primeiro e ela depois. Ambos já molhamos os cabelos. Resolvemos brincar de jogar água um no outro e estávamos nos divertindo igual a duas crianças. Quando cansamos, resolvemos só ficar na água e conversando um pouco. Ela me falou dos planos que tem para o blog e até já recebera a proposta de publicar um livro.

- Eu só não sei sobre o que vou escrever nesse livro... – confessou

- Por que não sua experiência com o blog?

- Não! Isso é muito clichê. Eu queria escrever uma história mesmo. Igual as fanfics que eu fazia quando nova.

- Você escrevia fanfics? – indaguei surpreso

- Sim! – sorriu nostálgica – Mesmo que algumas fossem de gosto bem duvidoso.

- Todos nós começamos de algum lugar. Minhas primeiras fotos não eram lá essas coisas. Fique calma que logo você vai saber o que botar nesse livro.

- Eu sei. Logo a ideia vem, só espero que a tempo de atender a proposta da editora. Enquanto isso, continuo escrevendo as coisas do Contemporânea.

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