𝐁𝐄𝐀𝐔𝐀𝐍𝐘.
Apenas uma noite no morro do canadense e tudo mudaria na vida de Any. Josh é conhecido por ser dono de um morro, onde todos o obedecem. Sua irmã Joalin tinha uma melhor amiga, que agora será refém em sua casa. As duas não se davam be...
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Sentia a lágrima descendo em minha bochecha enquanto andava na rua, desligo o celular ao perceber que a chamada caiu. Estava tentando ligar para ela...
Estava prestes a chover e teria que ir andando, eu já não sabia o que fazer. Além da minha melhor amiga ter sumido iria ficar gripada caso eu pegasse chuva. Liguei para a polícia mas nada foi resolvido até agora. Tinha algumas pessoas andando na rua, sinto a primeira gota cair em mim e logo muitas foram caindo. Já estava chovendo e eu nem cheguei na metade.
Passava poucos carros na pista por ser uma rua meio fechada, viro para trás e vejo um carro preto. Decidi brincar que nem fazia na minha infância.
— Se eu chegar primeiro que ele para de chover. - sussurro para mim mesma começando a correr, mesmo sabendo que se eu chegasse lá primeiro não iria parar de chover.
Mas isso não aconteceu, o carro por ser mais rápido que eu chegou primeiro. Ele parou e deixou o carro ali, fui parando de correr aos poucos ao ver que o homem desceu do mesmo, logo vindo em minha direção. Pensei em correr, pensei não, eu tentei correr mas minhas pernas eram curtas conparada as dele. Logo senti algo em meu nariz e me entregando a escuridão aos poucos.
[...]
— Heyoon? Jeong? Yoon? Jeong acorda praga. - escutei alguém sussurrando em meu ouvido, abri os olhos e encontrei o rosto de Any perto do meu.
— O que...? - olho em volta e vejo o lugar. - Onde estamos?
— Num... porão? Eu acho. - Any olhou em volta e logo trás um prato para perto de mim. - Come, você tá branca.
— Tem veneno aí? - pergunto segurando o pão.
— Se tem eu não sei, mas é horrível o gosto por ser velho. Mas é melhor que nada.
Qualquer coisa era melhor que isso. Pensei.
Sorri para ela e levei o pão a minha boca, fiz careta ao sentir o gosto. Tentei puxar a minha outra mão mas vi que ela estava acorrentada no meu braço esquerdo, que nem Any mas o seu já estava no direito. Ela se jogou na parede de volta, não tinha nada para fazer onde estávamos.
Percebi que não estava mais com as minhas coisas, o que me deixou mais triste ainda. Depois surgiu um silêncio tenebroso ali, decidi quebrar.
— Tá legal, o que você fez? - pergunto a olhando.
— Como assim? - pergunta confusa.
— O que você fez para estarmos aqui?
— E a culpa é só minha né?
— Eu não quis dizer isso, Any. Eu disse para você tomar cuidado. Onde estamos?
— Morro Canadense... - murmura.
— O QUE?
Gritei. E foi ali que consegui nos fuder mais.
— Parece que a princesinha acordou. - o vejo descer as escadas e finalmente vir em nossa direção.
