𝐁𝐄𝐀𝐔𝐀𝐍𝐘.
Apenas uma noite no morro do canadense e tudo mudaria na vida de Any. Josh é conhecido por ser dono de um morro, onde todos o obedecem. Sua irmã Joalin tinha uma melhor amiga, que agora será refém em sua casa. As duas não se davam be...
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— Josh...
— Relaxa Taylor, eu só vou conversar com ela. - ela me olha desconfiada, mas logo assente. Solto a corrente do braço de Any e a puxo até a escada.
Ando pelos grandes corredores e abro a porta de meu escritório, a empurro e tranco a porta. Vou até a minha cadeira e sento na mesma, olhando para Any que olhava tudo assustada.
Faço uma tosse falsa chamando a sua atenção e ela me olha, aponto com a cabeça para a cadeira e ela entende o recado, andando até a mesma e se sentando.
— Vamos lá... o que eu te falei no começo? - pergunto empilhando alguns papéis, tirando-os da mesa e apoiando os cotovelos.
Ela abre a boca várias vezes, mas nada sai de lá. Ela parece pensar, já que até agora ela não falou nada.
— Falou das regras e se... sua irmã descobrir sobre nós duas, você mata a gente... - sua voz falhava e o medo em seus olhos estavam presentes.
— Quais foram as regras, conta para mim.
Porra! Eu to parecendo um professor.
— Primeira regra, é proibido mentir para você. Certo? - assinto. - A segunda, é que você irá me alimentar uma vez por dia. - assinto novamente. - A terceira e última regra, é que eu serei o seu... - engole em seco. - brinquedinho sexual.
— Parabéns. - bato três palmas e logo paro. - Mas você deu sorte da sua punição e a sua morte, preciso pegar o meu dinheiro com uma pessoa.
Porque estava contando isso a ela?
— Na verdade, algo que não é de seu interesse. - ela se encolhe.
Ouço batidas na porta, falo um "entra" fraco, a porta se abre revelando Taylor. Ela suspira de alívio ao ver que Any estava do jeito que a tirei de lá.
— Então? - questiono esperando sua resposta.
— Poderia deixar elas sair do porão e comer como pessoas normais? - nego. - Josh por favor, a Heyoon tem uma mãe que tá desesperada! A polícia já está procurando sobre ela desde o dia em que ela ligou para a polícia.
Olho para Any, que até então estava quieta.
— Any, onde está sua mãe? - pergunto seriamente, olhando em seus olhos.
— Morta... - sussurra.
Taylor me olha com um olhar de desaprovação, não mudo minha reação, ainda estava sério.
— Aí está a solução, matamos a mãe da Heyoon também! - abro os braços em forma de "parabéns, essa ideia foi inteligente".
— Joshua, não! Olha o que você tá falando meu!
— O que? É só uma morte, Taylor.
E realmente era. Não dá para voltar atrás depois que se foi...
Eu tinha dezesseis anos quando os meus pais morreram em um acidente de carro, estava chovendo no dia e estava sozinho em casa apenas esperando meus pais para jantarmos juntos. Mas isso não ocorreu. Meu celular começou a tocar e atendi, pensando que seria uma notícia boa... mas eu me enganei. Eu deixei o meu celular cair no chão e sai disparado com o carro, Joalin estava na casa de Sabina com outra amiga dela, era a noite das garotas.
Quando cheguei lá já era tarde demais, o médico disse que fizeram de tudo, mas eles já tinham morrido no meio do caminho. Eu sei como é perder alguém, eu senti essa dor e quero que o próximo sinta também para ver como a vida não é fácil.
— Josh... não faz isso. A deixa ir, se ela abrir a boca você da uma lição nela. Mas não mate a mãe dela... - a voz de Any soa baixa.