𝐁𝐄𝐀𝐔𝐀𝐍𝐘.
Apenas uma noite no morro do canadense e tudo mudaria na vida de Any. Josh é conhecido por ser dono de um morro, onde todos o obedecem. Sua irmã Joalin tinha uma melhor amiga, que agora será refém em sua casa. As duas não se davam be...
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Abro lentamente meus olhos assim que escuto o barulho do celular, levo minha mão para os meus olhos esfregando os mesmos. Bocejo e pego meu celular, vendo o número desconhecido que havia me ligado a horas atrás, aparecendo ali na tela novamente.
Olho para a janela e vejo que tinha esquecido a cortina aberta, e então, vejo que ainda era noite. O celular para de tocar, dando chamada perdida. Olho para o lado vendo Josh ali, com o braço em volta de minha cintura, dormindo que nem pedra. Tiro seu braço do meu com cuidado e me levanto cuidadosamente da cama, o ouvindo resmungar e se virar para o outro lado.
Saio do quarto na ponta dos pés, e com o cu na mão também, sei que qualquer barulho que fizer vão achar que é alguém de fora. Seguro o celular mais forte e termino de descer as escadas, indo em direção a cozinha. Ligo a luz e abro o armário pegando um copo, abro a geladeira e pego um leite. Nada mais do que tomar um leite para dormir, não? Sempre dormia muito bem quando tomava leite de madrugada.
Coloco o leite no copo e o levo até minha boca, tomando-o. Me engasgo quando escuto meu telefone tocar de novo. Deixo o copo com o líquido pela metade e vou até o meu telefone, vendo o mesmo número nele.
— Mas que caralho, quem é? - perguntei estressada. Se desligasse na minha cara de novo, iria ignorar esse número até a pessoa por trás disso se cansar.
— Any? - a voz atrás do telefone, sussurrou, baixinho que quase não escuto.
— Any? Sim, meu nome é Any, quem é? - vou até o meu copo de leite, o levando até minha boca e o tomando todo.
— Any, sou eu, Heyoon. - cuspo todo o leite para fora, sujando a pia. Começo a tossir escandalosamente. - Cala a boca desgraça!
— Que? Heyoon?
— Me ajuda, por favor me ajuda! - escuto sua voz chorosa do outro lado.
— Onde você está? Calma ok? Eu vou ir para a sua casa agora! - falei apressada.
— Não! - sua voz foi um pouco alta, me fazendo parar no meio da sala.
Bom, não parada, andei até a luz e a liguei. Ninguém merece ficar no escuro.
— Eu to... ah, merda! - alguns barulhos do outro lado são feitos, e então, presumo que ela esteja correndo.
— Heyoon? Me fala! Quem está ai?
O desespero toma conta de mim. A minha melhor amiga, a qual não tive contato por algumas semanas, estava me ligando nesse momento parecendo que está correndo da polícia. Eu iria atrás dela. Não agora, mas iria.
