Savannah vigiava cada passo de Kurt após contratá-lo. Observava o trabalho dele e não via defeitos. Era relativamente eficiente. Mas precisava que ele assumisse um projeto importante em Seattle e não se sentia segura com isso, ele não estava preparado.
- Rob, preciso da sua opinião. Seja sincero, eu estou confusa. - confessou, brincando com a gravata grafite de Robert. Acabaram de chegar à casa e estavam no sofá, descansando. Robert estranhou, ela era sempre tão decidida.
- Estou aqui para ajudar. Me fale do que precisa.
- Tenho um funcionário em mãos e não sei se posso deixar que ele assine um projeto em Seattle. Mas não confio para que ele vá.
- Kurt? - ela assentiu, ainda brincando com a gravata dele - Não vejo motivos para ele não ir. Você o contratou e precisa de um engenheiro responsável. Pelo que eu soube, o projeto é totalmente burocrático e a planta dele foi você quem fez, então acho bem importante que ele seja responsável. Quero dizer, não estou mandando na sua empresa, só estou expondo minha opinião.
Savannah assentiu, respirando fundo. Então ela sentou no colo dele, de frente para ele, beijando-o. Robert sorriu durante o beijo, erguendo os braços para trás. Só se separou dele para tirar os sapatos, voltando a beijá-lo. Robert ergueu uma mão para colocar o cabelo dela atrás da orelha, se deixando levar por ela. Savannah acariciou o peitoral do marido, tateando o nó da gravata.
- Vamos subir? - Robert ofegou, separando o beijo.
- Não. Eu quero aqui e quero agora. - sussurrou, tirando a gravata dele.
- Seu pedido é uma ordem.
Os beijos de Robert desceram para o pescoço de Savannah que agora terminava de desabotoar a camisa dele. Ela ainda estava intacta... Por pouco tempo, uma vez que Robert achara o zíper escondido do vestido cinza que ela usava. Levantou do colo dele sem romper o contato visual e retirou o vestido, ficando apenas de calcinha e sutiã, um conjunto vermelho sangue.
- Querida... Está difícil aguentar essa ereção nessa calça. Venha aqui agora. - ordenou, engolindo em seco.
Savannah sorriu de canto, voltando a sentar no colo de Robert. Uma das mãos dele tocou a base das costas dela e em seguida lhe apertou uma das nádegas, estreitando ainda o espaço entre os corpos. Ela sentia a ereção debaixo de si e, cruel como era, não podia deixar de torturá-lo enquanto friccionava em cima dele, vendo-o ganhar um tom vermelho do rosto ao colo. Ela aproveitou que ele estava absorto de prazer para tirar a camisa dele e abrir a braguilha da calça dele. Antes que pudesse pensar em alguma coisa, ela rompeu o contato, ficando de pé. Ele já estava irritado, poderia gozar com aquela fricção de minutos atrás...
- Você manda em mim hoje. Quero que ordene o que quiser e eu farei. - sussurrou, ajoelhando lentamente aos pés dele. Ele acompanhou cada movimento dela, o olhar dilatado de prazer. Ela o viu morder o dedão inconscientemente e tragou a saliva, ansiosa.
- Quero que se masturbe... Para mim. É apenas a primeira ordem. - disse, erguendo o corpo para se livrar da calça. Usava uma cueca boxer preta - Deite aqui ao meu lado e faça isso. - ordenou, o mesmo tom e o mesmo olhar que usava quando negociava.

YOU ARE READING
Strings
RomanceSavannah Riley Hanson tinha apenas 15 anos quando conheceu Robert Hale em uma de suas aulas particulares. Precisava ganhar dinheiro, claro, então se virava como podia. Ele, herdeiro de metade dos Estados Unidos; ela, uma menina humilde e tímida. Ele...